Foi situação corrente por parte dos
partidos de esquerda, incluindo o Partido Socialista na voz do dr. Costa que o
Doutor Cavaco, enquanto Primeiro-ministro, era o homem do betão. Porque foi o
homem que mais auto estradas e vias rápidas mandou construir. Na verdade foi. E
ainda bem que o foi, porque à época, o país precisava desse betão. É claro que
o Doutor Cavaco foi criticado por gente de estufa, gente que nunca havia
conhecido o país real, que levavam uma vida urbana sem o contacto da periferia –
do Portugal Profundo. O único contacto dessa gente era o do controlo político,
sem nunca terem necessidade de saírem das bordas de Lisboa, do Porto ou de
Coimbra. Gente que nunca tinha tido o problema de estacionar o carro. Nessa
época, quando o Doutor Cavaco iniciou as obras desse betão, demorava-se um dia de
Bragança a Lisboa! Hoje, o mesmo trajecto, porque existe esse betão, faz-se em
4/5 horas!
Mas o que é que isto tem a ver com a greve
dos professores? Tem muito. Passados tantos anos é agora o dr. Costa a defender
o betão! É que, segundo as notícias de hoje, “António Costa diz que para fazer
obras no IP3 não pode pagar o tempo de serviço aos professores” (jornal i,
capa).
A culpa, dr. Costa, não é dos professores,
é do Estado corrupto que temos, que fez os contratos que fez (o seu partido)
com as PPP!
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