A vida é um dom sagrado
que só por loucura ou desespero alguém ousa livremente destruir. Um estado que
toma a liberdade de propor a eutanásia por sua conta e risco só o faz para se
libertar do peso que os doentes terminais constituem para o orçamento desse
estado destituído de valores morais e éticos que em vez de dignificar um país e
uma sociedade antes são motivo de rebaixamento e animalização. O modo como em Tempo
Caminhado se fez a ilustração de um artigo divulgado no final do
mês de Maio é bem elucidativo e vem na sequência assunto que começa por dizer:
“Discutir a Eutanásia ou outro assunto de importância vital para o país, exige
coragem. Os do costume que, por esta ou por aquela razão, passam sempre pelos
pingos da chuva e nada de mal lhes acontece, dão “uma no cravo e outra na
ferradura”, manipulando escabrosamente o povo ingénuo.
Os problemas do país, é
tempo de o assumir, têm origem numa certa roubalheira. E enquanto a ladroagem
do costume impuser os destinos da Pátria à semelhança do seu umbigo, não
sairemos da cepa torta”. Eu sempre pensei e vejo confirmado que um dos empenhos
do PS alcançar o poder era libertar da alçada da justiça os seus amigos
corruptos, e lá vejo agora no mesmo artigo a citação “Quem permite que tipos
como o Sr. Vara, depois de condenados a prisão efectiva, continuem livres como passarinhos?”.
E termina muito bem: “Com um Estado corrupto como o nosso, e uma previsão de
crescimento económico a rondar os 2,2% é, pois, preciso distrair o Zé!” Também
em post que divulguei antes tinha adiantado: “Pôr termo à vida destes seres
humanos é mais fácil. Pena por serem os mesmos que condenam os touros de morte
nas touradas e o abate de lobos e outros animais selvagens como eles. Bem andou
o bispo do Porto, D. Manuel Linda, quando em entrevista que concedeu à Radio
Renascença louvou a coerência do PCP que não sendo de índole católica se
mostrou contra a eutanásia”. Creio que vai sair caro a todos os partidos que
não tiveram a coragem de serem coerentes com os bons costumes e a
responsabilidade do cargo para que foram eleitos. Estão a fazer do povo asno,
mas sujeitos a levarem um coice. A sorte é que todos têm telhados de vidro...
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