Neste mês de Maria que é
Maio, as “romarias” a Nossa Senhora são uma constante por partes dos fiéis
cristãos, em tudo quanto seja santuário mariano. Mas não é obrigatório que seja
igreja ou ermida de evocação mariana para prestar homenagem a Virgem Mãe, neste
mês ou noutro qualquer do ano, pois todos os momentos da nossa vida são azados
para o fazer.
No passado dia 9
aproveitei acompanhar a minha esposa até à quinta de São Loureço, em Carnide
velho, onde na vetusta igreja consagrada a esse mártir, o Padre Frei Gonçalo,
habitualmente celebra todas as 4ª-feiras missa para os utilizadores do Centro
Social Paroquial de Carnide. Por norma não assisto a essa celebração, uma vez
que à hora em que ocorre (15h00) estou indisponível, o que não aconteceu no
citado dia 9, e por isso lá fui eu fazer companhia à minha esposa e aproveitar
para além da eucaristia fazer uma “romaria” a Nossa Senhora. E em vez de no
santuário da Luz fiquei-me por São Lourenço. As pernas também já começam a dar
ordens…
Dali passei pelo
“Caravela”, tomei um cafezinho, e no jardim do Bairro Novo de Carnide,
detive-me a ver um grupo de reformados ali entretidos a jogar as cartas para
consumir o tempo que lhes resta de vida. Vida que levaram a trabalhar e agora
desperdiçam por não ter outros horizontes mais ambiciosos. Que bom termos quem
nos aponte um caminho seguro para bem ocupar o fim da nossa jornada
terrestre.
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