O juiz Sérgio Moro deu ordem
de prisão a Lula da Silva. Teve o cuidado de respeitar a dignidade do cargo que
o antigo metalúrgico exerceu, ao ordenar que não fosse sujeito a algemas e
fosse colocado em lugar especial na prisão, longe do preso comum (porque não lhes é um igual! - imagine-se, para quem defendia a "igualdade"!). Tal como
aconteceu na aldeia lusa com o sr. Pinto de Sousa (vulgo Sócrates, ou Sócras
para o “Zé da tasca” e alguns acólitos do bando).
O sr. Silva acatou a ordem do
juiz. Disse que se iria entregar, etc, etc. Em vez disso, foi refugiar-se na
sede dos metalúrgicos (do partido) para se armar em herói. Seria preso, mas com
a seita em clamor! O estilo de uma certa escumalha que desde o início do século
XX lançou o terror pela Europa e pelo resto do mundo. Que o diga Fyodor
Dostoevsky que analisa as origens do terrorismo moderno em Demónios, ou André
Malraux (embora com sentido diferente) n’A Condição Humana.
Este teatro encenado por Lula
e acólitos trouxe-nos à memória o célebre livro do não menos célebre Ernest
Hemingway: Por quem os sinos dobram.
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