Falecido Medina Carreira e
desaparecido o Doutor Pulido Valente, nunca mais se falou profundamente em
corrupção na aldeia lusa. Como se tudo estivesse bem. Quando não está.
Sobretudo nesta legislatura. De vez em quando ainda aparece José Gomes Ferreira a tocar no assunto.
Consultado o BOLETIM
ESTATÍSTICO TEMÁTICO da Policia Judiciária - ESTATÍSTICAS SOBRE CORRUPÇÃO
(2007-2016), verifica-se um crescimento acentuado na corrupção.
O boletim inicia assim:
O PRESENTE DOCUMENTO PRETENDE RETRATAR, DE FORMA
INTEGRADA E TRANSVERSAL, OS DADOS ESTATÍSTICOS REFERENTES AO FENÓMENO DA
CORRUPÇÃO, ENTRE OS ANOS DE 2007 E 2016, DISPONÍVEIS NO SISTEMA DE INFORMAÇÃO
DAS ESTATÍSTICAS DA JUSTIÇA (SIEJ).
Segundo um gráfico
apresentado no Observador em que sintetiza os níveis de corrupção, fundamentado
nos dados deste boletim, o que se verifica? Que Portugal, embora situado
geograficamente na Europa (na sua cauda), não ultrapassa, em termos culturais e
sociais, geografias territoriais, como as do Burkina Faso! Porquê? Porque é um
país que não tem emenda. A um período de Alta Corrupção, surge um ciclo de
correcção, e logo a seguir outro período de Alta Corrupção. Vejamos. Segundo
este gráfico que analisa o período de 2011 a 2016 verifica-se o seguinte:
Depois da Alta Corrupção do tempo de Sócrates e do seu bando, a corrupção
abrandou. Até diminuiu ligeiramente. A partir de meados de 2014 até 2016, subiu
abruptamente – para o dobro!
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