sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Pãezinhos de Castanhas ou Falachas



JORGE LAGE
Pode consultar em «tempocaminhado» o

Festival das Painças de Montemuro


Pãezinhos de Castanhas ou Falachas


Nunca é demais promovermos as boas iniciativas do nosso Portugal Rural e muito mais quando essa gente e a Terra nos é cara, como é Tendais - Cinfães.
A minha sugestão é que passe a ser o «Festival das Painças  e das Falachas de Tendais». Dois produtos biológicos e genuínos que podem crescer um encostado ao outro. Tanto mais que as Falachas ameaçam de extinção: Pode lá ser extinguir-se um dos pães não lêvedos mais primitivos de Portugal?
O pão não lêvedo de castanhas existe desde que Portugal é Portugal. Vejam só a maravilha, em anexo, das falachas ainda fresquinhas que a amiga investigadora, Teresa Perdigão, me enviou e que foi por ela tirada a foto, junto à Capela de S. Brás, em Cimo de Resende, em dia da Senhora das Candeias, dia dois de Fevereiro, véspera de S. Brás.
Que pena a gripe teimosa me ter sequestrado no leito.
Mas que maravilha de confecção! Até as folhas de castanheiro ficaram gravadas na parte inferior das falachas ou, tomem nota da minha criatividade afectiva, «pãezinhos de castanha». Este nome surge, em forma de escrita, pela primeira vez, para definir o conceito exacto de falachas. Pãezinhos de Castanha não lêvedos e que alguns espertalhaços começam a deturpar. As falachas são de uma pureza sem par.
Uma delícia!


Nota: a foto anexa é cedida pela sua autora, Teresa Perdigão.


Saudações,
Jorge Lage
jorgelage@portugalmail.com

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