quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Às voltas e voltinhas como cães


Por: Costa Pereira  Portugal, minha terra

Não se deve pensar mal das pessoas sobretudo daquelas que ocupam lugares públicos e servem o bem comum. Mas o que se tem verificado nestes últimos tempos em que a democracia tudo permite levou-me a pôr em dúvida o muito empenho daqueles que actualmente nos governo em ambicionar o poder que não fosse para proteger e libertar os seus amigalhaços das normas legais do poder judicial. Pensei-o e registei-o algures, neste ou outro blog. O que agora surge acerca do empenho do governo em se ver livre da magistrada Joana Marques Vidal, vem ao encontro do que supus atempadamente, e confirma o meu raciocínio. Está a chegar a altura de julgar Sócrates, e a PJ não deixa de investigar a torto e a direito. É preciso estar ali alguém da confiança da ministra da Justiça, que o mesmo é dizer de António Costa, para controlar o sistema. Nesta matéria gostei da opinião de Catarina Martins, por ter alinhado com a de Marcelo. Mas este foi dizendo ao recusar que sobre o tema só no “momento em que tiver de exercer poder constitucional” se manifestará. Quem sai enaltecido deste debate é sem dúvida Assunção Cristas que sem tirar a legitimidade do governo para o fazer pede que esclareça o critério que o leva a proceder assim, já que não existe nenhuma justificação jurídica para o fazer. Há! Aquela a que fiz referencia.

Mas quem é Joana Marques Vidal ? – É uma filha de Maria Joana Lobo Portugal Sanches de Morais Ribeiro Rebelo e José Alberto de Almeida Marques Vidal, nasceu em Coimbra a 31 de Dezembro de 1955. Figura distinta e nobre, neta dum Francês, Barão de Châtilon, e duas vezes sobrinha – 8ª neta do Senhor e 1º Conde de Sarzedas e filha duma prima em 2º grau do Visconde de Beirós e 1º Conde de Beirós. Pela sua categoria social deve causar certas comichões aos  “zés ninguéns” que vegetam neste “jardim à beira mar plantado” e que a todo o custo às voltas e voltinhas, como cães, se pelam por fazer a vida negra ao branco.

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