sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

As Árvores de Lisboa

Praça do SALDANHA - LISBOA

O texto que aqui se publicou de Pedro Correia, jornalista e administrador do excelente blogue Delito de Opinião, originou um comentário do colaborador de Tempo Caminhado, Jorge Lage. Que agora se reproduz como artigo na página central, pela oportunidade e pelas questões que, em síntese, levanta sobre as árvores de Lisboa.



A sabedoria sobre as árvores pratica-se mais que a teorizar. E é por isso que tenho dificuldade em perceber porque se deixam morrer tantas árvores nos espaços urbanos de Lisboa que corta o coração. Depois não percebi porque aquela árvore que foi abatida perto do Saldanha, quando podia ter sido tomada em conta e incorporá-la no projecto urbanístico, ficando como símbolo de respeito pela sua generosidade. Depois, nos espaços lisboetas não plantem árvores como se fossem, apenas, objectos de adorno, sem o mínimo respeito pela vida e bem-estar destas. Para haver melhor bem-estar arbóreo lisboeta era necessário contratar um dendropatologista experimentado ou, pelo menos, um conselheiro. O sábio Prof. Jorge Paiva, do Jardim Botânico de Coimbra, entre outros, desempenharia bem essa missão. Infelizmente, é mais conhecido junto da comunidade científica estrangeira do que em Portugal. 
                
Jorge Lage (voluntário e dirigente durante mais de vinte anos pela educação florestal.)

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