Praça do SALDANHA - LISBOA |
O
texto que aqui se publicou de Pedro
Correia, jornalista e administrador do excelente blogue Delito
de Opinião, originou um comentário do colaborador de Tempo Caminhado, Jorge Lage. Que
agora se reproduz como artigo na página central, pela oportunidade e pelas
questões que, em síntese, levanta sobre as árvores de Lisboa.
A sabedoria sobre as árvores pratica-se mais que a teorizar. E é por
isso que tenho dificuldade em perceber porque se deixam morrer tantas árvores
nos espaços urbanos de Lisboa que corta o coração. Depois não percebi porque
aquela árvore que foi abatida perto do Saldanha, quando podia ter sido tomada
em conta e incorporá-la no projecto urbanístico, ficando como símbolo de
respeito pela sua generosidade. Depois, nos espaços lisboetas não plantem
árvores como se fossem, apenas, objectos de adorno, sem o mínimo respeito pela
vida e bem-estar destas. Para haver melhor bem-estar arbóreo lisboeta era
necessário contratar um dendropatologista experimentado ou, pelo menos, um
conselheiro. O sábio Prof. Jorge Paiva, do Jardim Botânico de Coimbra, entre
outros, desempenharia bem essa missão. Infelizmente, é mais conhecido junto da
comunidade científica estrangeira do que em Portugal.
Jorge Lage (voluntário e dirigente durante mais de vinte anos pela
educação florestal.)
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