domingo, 15 de outubro de 2017

Um Regime podre


O Regime apodreceu lentamente. O processo marquês envergonha a decência. Porque as três dezenas de biltres acusados não representam o povo português. Que trabalha, vive de vencimentos miseráveis e raramente se estende em extravagâncias. Latino, alegre, amigo de uns copos, de umas petiscadas, mas sensato nos comportamentos. Estas três dezenas de salafrários representam um povo diferente: os 10% que nasceram com aquela parte anatómica virada para a Lua!
“Não vades por aí”, teria dito o padre António Vieira. Mas eles foram. Porque não conhecem esta linguagem. Foram eles e os Presidentes da República que os condecoraram.
1. José Sócrates, antigo primeiro-ministro português, está acusado 31 crimes.
Foi eleito primeiro-ministro duas vezes, através da manipulação da opinião pública. E foi condecorado com a Grã-Cruz da Ordem do infante Dom Henrique em 2005 por Jorge Sampaio
2 - Hélder Bataglia foi condecorado com a Grã-Cruz da Ordem do infante Dom Henrique em 2005 por Jorge Sampaio.
3 - Armando Vara, acusado de cinco crimes (e condenado no processo dos robalos com cinco anos de prisão efectiva) foi condecorado com a Grã-Cruz da Ordem do infante Dom Henrique em 2005 por Jorge Sampaio
4 - Zeinal Bava, o gestor modelo, premiado com todos os prémios, apontado como exemplo à juventude tecnologicamente afoita, está acusado de cinco crimes. Tem um doutoramento honoris causa, e foi condecorado com Grã-Cruz da Ordem do Mérito Empresarial Classe Comercial em 2014, atribuída por Cavaco Silva
5- Henrique Granadeiro, considerado um dos grandes gestores portugueses e com uma longa carreira cívica e política, está acusado de oito crimes. Foi condecorado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo de Portugal em 1979, atribuída por António Ramalho Eanes
6 - Miguel Horta e Costa foi condecorado por António Ramalho Eanes e por Jorge Sampaio.
Importa ainda recordar que Ricardo Salgado, anteriormente conhecido como o “dono disto tudo”, está acusado de mais de 20 crimes. Tem um doutoramento honoris causa e várias condecorações nacionais e estrangeiras. E importa ainda relembrar o seguinte: Armando Vara esteve metido nas embrulhadas sinistras que todos sabemos dos negócios da Prevenção, uma instituição privada que recebia dinheiros públicos e fugia aos concursos públicos. A Fundação Para a Prevenção e Segurança Rodoviária, criada por Armando Vara aquando da sua passagem pelo MAI, forçou a sua demissão de ministro da Juventude por parte de António Guterres, depois das pressões do então Presidente da Republica Jorge Sampaio. Que razões teriam posteriormente levado Sampaio, a condecorá-lo em 2005?
O pântano; a podridão do regime?


2 comentários:

A baboseira ...

  Portugal deve “pagar custos” da escravatura e dos crimes coloniais, diz Marcelo Presidente da República declarou que Portugal “assume t...