A Social-democracia surge nos finais do século
XIX fruto de uma cisão interna do socialismo. Como as demais ideologias de
vertente “socialista”, a Social-democracia nasce dentro do movimento operário
de caracter marxista e nesse espaço ideológico se desenvolve e ganha autonomia.
De realçar que até “1910 os partidos sociais-democratas ainda se reconheciam –
e eram reconhecidos - como partidos revolucionários. Só a partir do final da II
Guerra Mundial, a Social-Democracia começa a ganhar outros sentidos afastando-se
da perspetiva de rutura com o capitalismo”. Mas longe de ser um partido que
estagnou na luta pelo desenvolvimento e promoção social do ser humano, a
Social-Democracia tornou-se na força politica mais conforme e coerente com as
circunstancias do momento actual, em que as demais ideologias políticas parecem
querer medir forças e conquistar terreno. Países como a Alemanha, Holanda,
Grã-Bretanha, Nova Zelândia e Bélgica são exemplo da aceitação e serviço
prestado à comunidade mediante ação governativa da doutrina social-democrata.
Embora surgindo de dentro do movimento operário de caracter marxista, desde
principio sempre apontou para um socialismo democrático que o comunismo
rejeitou e continua a rejeitar. Para os sociais-democratas foi sempre convicção
que através da via partidária era possível promover as reformas necessárias
dentro do capitalismo, de modo a conquistar a vitória do socialismo que outros
querem através da força. Chegou-se até a considerar que “o comunismo
representava uma forma autoritária do socialismo, enquanto a social-democracia
seria a sua face democrática”. Isto só
para dizer a quem me lê que chamar ao PSD, um partido de direita é além do
mais, 100% ignorante.
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