BARROSO da FONTE |
Ao ato concorreram duas
listas. A lista A liderada pelo ex-vice-presidente da Direção José Mário Leite
e a lista B representada por Maria da Assunção Anes Morais que fora a 1.ª
Secretária da Mesa da Assembleia Geral e que, por motivo de doença do
Presidente, tivera que assumir a liderança, na maior parte do mandato.
Para que houvesse total
transparência eleitoral, António Monteiro marcou presença e dirigiu a
Assembleia Geral Extraordinária de forma exemplar. Cada um dos candidatos teve
um tempo para explicar as razões da sua candidatura e o seu programa de ação.
E, feita a votação, saiu vencedora a lista B, por 41 votos, contra 31 da lista
A. Houve ainda um voto em branco e 4 nulos, o que totalizou 77 eleitores, fato
que se pode considerar pioneiro, num universo de centena e meia de associados.
Seguidamente foram
empossados os órgãos para o triénio de 2017/2020. A vencedora desta
disputadíssima eleição, Assunção Anes Morais, felicitou todos os elementos e
todos os que foram eleitos e garantiu que nos próximos três anos de mandato vão
tentar cumprir o programa eleitoral que antes delineara, ao afirmar:
«O programa de ação
(fundamentado no articulado estatutário) terá, como transversal a qualquer
atividade, o objetivo de alocar, nos diversos territórios culturais, o nome da
ALTM e o dos seus associados, entrelaçados pelo sentido de pertença e de
responsabilidade na defesa dos interesses da associação que os acolhe. Esta
equipa, juntamente com vários sócios dispostos a com ela colaborarem, pretende
aproximar-se da comunidade no seu todo, através das diferentes formas e
suportes de comunicação e dos contactos com os agentes consumidores e
produtores de cultura. A amplitude do desempenho a que se propõe está em
sintonia com a preocupação de descentralizar, geograficamente, os elementos presentes
neste compromisso, oriundos de diferentes pontos da região transmontana:
Chaves, Bragança, Vila Real, Mirandela e Montalegre. Esta dispersão possibilita
uma intervenção mais alargada e uma colaboração mais eficiente e mais ativa nos
vários concelhos e distritos em causa e naqueles que lhes são circunvizinhos. O
desafio e a responsabilidade que se apresentam são o estímulo que os membros
desta lista colocam ao serviço da Academia que não querem confinada, apenas, a
Trás-os-Montes. É, assim, nossa ambição que o seu pulsar se plasme pelo país».
Recorde-se que a ALTM foi fundada em Bragança,
em 12 de Junho de 2010 e já teve três direções presididas por Ernesto
Rodrigues, Amadeu Ferreira, entretanto falecido, e António Chaves. Cada mandato
prevê três anos, mas nenhuma direção cumpriu esse período de tempo. É também a
primeira direção que tem uma mulher na liderança, tendo mais três, entre os
onze membros eleitos. Assunção Anes Morais nasceu em Chaves, é subdiretora do
Agrupamento de Escolas de Vila Pouca de Aguiar e é autora de uma boa meia dúzia
de obras literárias que fazem antever um percurso notável, dada a sua juventude
e o seu dinamismo. A equipa que convidou para três próximos anos ficou assim
constituída: Assembleia-Geral: António Francisco Caseiro Marques, António
Francisco Dias Vieira e António Manuel Afonso, respetivamente Presidente e
secretários. Na Direção: Maria da Assunção Anes Morais, Carlos Prada de
Oliveira, Maria Odete Costa Ferreira, Carla Alexandra Ferreira Espírito Santo
Guerreiro e Joaquim Ribeiro Aires. Conselho Fiscal: Artur Ferreira Coimbra,
(Presidente) Ana Conceição Bernardo e Bernardino Pacheco Henriques (Vogais).
Parabéns pelo artigo!
ResponderEliminarSublinho que gostei, particularmente, do extrato que escolheu do programa de ação da lista vencedora.
Abraço
Odete Costa Ferreira