O Professor Gentil Martins deu uma entrevista ao Expresso. E uma simples opinião aí
registada sobre os homossexuais, transcrita em duas linhas, provocou um estado
de exaltação por parte de gente cujo “ego” é do tamanho de um icebergue.
Arautos (as) da democracia, julgam-se donos (as) da verdade. E a tudo atestam
uma Constituição obsoleta, para imporem as suas ideias totalitárias
(nazis, fascistas e estalinistas), fruto de uma Administração Pública corrupta
que mina uma sociedade que tudo tinha para prosperar.
Ao contrário do que essa gente diz, o Professor não professou nenhuma
ideia contrária ao que está expresso na Constituição. Apenas alvitrou uma
opinião de acordo com o que está explicito na mesma: liberdade de expressão.
Fundamentada num conhecimento cientifico que domina. E que jurou cumprir quando
iniciou funções ainda jovem – O Juramento
de Hipócrates. Cujas versões [a de 1771, HIPOCRATIS OPERA VERA ET ADSCRIPTA Tomus Quartus, pág:
197-198-199, Lausanne MDCCLXXI e a
adaptada da Fórmula de Genebra e adoptada pela Associação Médica Mundial em
1983] foram publicadas na Internet, em PDF, pela Ordem dos
Médicos.
E segundo estas versões, nada a apontar ao Professor Gentil Martins em
termos éticos (que é o que deve interessar), logo, nada a apontar em termos
políticos segundo a versão clássica (dos Antigos) – Aristóteles, Platão,
Cícero, … - ou dos Modernos (Voltaire, Montesquieu, Calhoun, Rousseau, Burke,
Sieyes, Fichte, e por aí adiante).
Nota de fim de página:
Pessoalmente, deste célebre juramento atribuído a
Hipócrates, preferimos a versão de Jostein Gaarder, o criador d’ O Mundo de Sofia.
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