Metem-me impressão haver
quem diga mal daqueles que pelo seu dinamismo e espírito empreendedor atingem
posição destacada nos sectores do comercio, industria ou financeiro, criando
honestamente riqueza e postos de trabalho. Neste capitulo, distinguiu-se
Américo Ferreira de Amorim, um filho de Mozelos ( Santa Maria da Feira),
nascido a 21 de Julho de 1934 e que faleceu a 13 de Julho de 2017. O seu
funeral foi no sábado, dia 15, pela manhã, com missa de corpo presente no
Mosteiro de Grijó.
Nunca lhe contei o
dinheiro, mas dizem os coscuvilheiros era o homem mais rico de Portugal. Também
ele não se considerava rico e em certo número do Jornal de Negócios, de 2011
deixou esta frase: "Eu não me considero rico. Sou trabalhador”. E disso
também estou convencido. Terminado o Curso Geral do Comercio, entrou na empresa
corticeira da família, que já remonta a meados do séc. XIX. Com seus irmãos
fundou a Corticeira Amorim, e posteriormente responsável executivo da holding
Corticeira Amorim. Noutra holding, a Amorim – Investimentos e Participações,
alargou os seus investimentos a outros sectores, como: energia, turismo e
finanças, sendo um dos mais destacados accionistas do Banco BIC Português, a
terceira maior instituição bancaria de Angola.
Individualmente
concentrou importantes participações na Galp Energia e no Banco Popular
Espanhol, onde era accionista. Educado no seio de uma família cristã, Américo
Amorim a respeito da sua actividade disse ao jornalista Nicolau Santos: “O meu
descanso é o trabalho, o meu prazer é investir” . Pai de três filhas, Paula,
Marta e Luísa, cabe à Paula Amorim a missão de liderar um império de cerca de
quatro mil milhões de euros. Que as pisadas do pai sejam rigorosamente
respeitadas e a sua memória honrada.
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