quinta-feira, 1 de junho de 2017

Também o tempo nos impede de ver o que gostamos

Por: Costa Pereira - Portugal, minha terra

Inaugurada no fim de Abril , a tradicional Feira de Maio, de Leiria, encerra depois de um mês preenchida com sedutores atractivos que da cultura geral, incluindo a musica, o folclore, o teatro, passando pela gastronomia, cativou os leirienses e numerosos forasteiros que em turismo visitaram este ano a terra-berço de Rodrigues Lobo. Lá fui no sábado, dia 27, cumprir a tradição de sempre que possível dar uma saltada ao centro da “Princesa do Lis” para ao menos, uma vez, gozar de um dos programas diários que o cartaz festivo escolheu como atractivo desta feira e da cidade.
A iniciativa desta deslocação partiu do David Pedrosa que quando, no fim de almoço, preparados para ir tomar o nosso cafezinho se lembrou do evento que estava a decorrer na sede do concelho, e que em Leiria a sua cunhada Prazeres tinha o café restaurante COURTESY MARGIN aberto para nos servir. Lá fomos. Mas não foi bem a feira que desta vez esteve na origem da deslocação, mas a Comemoração dos 100 Anos da Chegada da GNR a Leiria.
No parque ao lado do café se deixou o carro e depois do cafezinho acompanhado, vai de atravessar o Lis, em frente, e fazer a caminhada cidade dentro, até ao Jardim Camões, Praça Rodrigues Lobo e toda a zona envolvente onde decorreu o comemorativo evento histórico artisticamente retratado com figurantes trajados ao tempo. Nem O REBELDE LEIRIENSE de 27 de Maio de 1917 foi esquecido e distribuído mão a mão, à maneira antiga.
Evento animado com muito folclore, artesanato – com destaque para a olaria - tasquinhas e figurantes trajados à moda do inicio do século XX. Ficou por ver além da arruada da Filarmónica de Santo Aleixo e do Grupo Folclórico do GAU o que respeita à Feira de Maio, concentrada junto ao Estádio Municipal. Mas não ficou esquecida.
De volta pela igreja de São Francisco foi só atravessar o rio e sem vagar  para mais demoras  deixar o muito que tanto gostava de ver.
Santo Aleixo esperava por mim, por isso foi só passar pela Prazeres, deixar o seu filho Miguel que nos tinha feito companhia, e sair da cidade. Mas pena maior me ficou por saber ali na feira o GAU, a SAMB e o VERBO DIVINO representados pela Bajouca ou da Bajouca representantes. Também o tempo nos impede de ver o que gostamos.

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