A
tragédia de Pedrógão Grande veio confirmar o que as pessoas sérias da Pátria já
sabiam há muito.
1 –
Que temos uma imprensa fútil, de propaganda governamental (como no tempo de
José Sócrates – que levou o país à BANCARROTA e no tempo dos sovietes como o
demonstra André Malraux em 1933, quando trata da revolução chinesa na sua ficção A Condição Humana) e imbecilizada. Mais, uma imprensa manipuladora,
que torna os leitores imbecilizados e burros de carga, como diria Junqueiro no
século XIX.
2 –
Uma governança incompetente e um Estado corrupto.
Quanto
ao primeiro ponto, desde a primeira hora, esta imprensa acrítica e
imbecilizada, procurou desculpabilizar o governo e o Estado.
Começou
por atribuir a tragédia a causas naturais (trovoada seca), depois das
declarações da Policia Judiciária. E mesmo depois das declarações de
especialistas em meteorologia, onde se afirmava que o incêndio havia começado
cerca de três horas antes da tal trovoada, insistiram. A coisa não pegou porque
o comandante da Liga dos Bombeiros veio, três dias depois, assumir que as
causas seriam criminosas. Mas não interessava abordar as causas do costume para
não beliscar o governo e Costa: madeireiros, pirómanos e planeamento do
território.
Como
esta causa natural não pegou, havia que encontrar outro bode expiatório. E qual
não foi o nosso espanto, quando iniciaram uma campanha execrável em relação à
GNR (Guarda Nacional Republicana). Nesse Sábado fatídico, ao que se sabe agora,
em Pedrógão estavam destacados três elementos! Mais, estavam sujeitos a ordens!
De quem? Da Administração Interna. Como diz o vulgo, do governo.
Esta
forma escabrosa de tentar desculpabilizar a incompetência de um governo e de um
Estado inexistente (como já foi analisado por vários articulistas sérios) é de
bradar aos céus. Sobretudo porque o objectivo é não beliscar Costa. Aliás, o
episódio que tudo isto comprova, passa pelo jornalista do El Mundo (e ao que parece, agora também do Le Monde - ouviu-se na TSF) que escreveu
sem apelo nem agravo sobre o fim da carreira politica de Costa. Não faltaram os
jornalistas imbecis do torrão luso a especularem sobre o passado do mesmo. Podem ficar
descansados que continuarão a ser pagos a ouro, porque Portugal não é nenhum
país nórdico, melhor dizendo, civilizado …
O
próprio presidente Marcelo com os seus afectos, no teatro de operações e colete
de bombeiro, se virou para as câmaras dizendo que se tinha feito tudo o que era
possível! Que chatice, vinha agora esta tragédia estragar este optimismo (esta felicidade!) estupidificado, bacoco do autóctone lusitano (macho e fêmea).
Também
não convinha criticar o SIRESP, para deixar Costa em paz. E quando a este
organismo se referiam, faziam-no adicionando-lhe culpabilidades sociais
democratas (!)
Só
mesmo em repúblicas das bananas!
A
actriz de teatro Catarina e o soviete Jerónimo desapareceram. Nem rasto se lhes
viu. Não seria aconselhável, neste momento, criticar a governança de Costa. Até
porque nestes casos não se pode dissimular … as pessoas levariam a mal.
Quanto
ao segundo ponto, nem uma palavra sobre a verdadeira causa desta tragédia: a
corrupção do Estado (ainda hoje foram detidas seis pessoas da Segurança Social
por corrupção).
Mas
para alguns dos do costume, o que é isso do Estado? Somos todos nós, dizem, com
aquele argumento bronco que levou o país a este estado - desculpabilizando os patifes. Pois somos, mas o
Estado é constituído por uma Administração com pessoas concretas, que prevaricam prejudicando os seus concidadãos, ficando impunes. Onde
existem várias “famílias César”, e ladrões que por aí andam à solta, causas
incontornáveis das várias Bancarrotas do país.
A
contrastar com tudo isto, bastou que Passos Coelho fizesse um comentário,
baseado em fonte que conhecia o terreno, mas que o induziu em erro, para esta imprensa imbecilizada lhe
cair em cima, como gato em bofeira! Só que Passos, depois de rectificada a coisa, pediu desculpas,
Costa continua impávido e sereno como se a sua governança nada tivesse com o
caso.
PARABENS PELO TEXTO E PELA CORAGEM. BEM HAJA
ResponderEliminarMuito bem!
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