segunda-feira, 1 de maio de 2017

O processo Marquês e as maquiavélicas orquestrações


O “processo Marquês” pelo que parece está dependente de certas cartas rogatórias. E o Ministério Público, conhecendo os factos, tem adiado (e bem) a conclusão do mesmo a pedido dos investigadores.
É claro que a mediocridade do costume, quando isso acontece, coloca a maquinaria manipulatória em acção – dos jornais, às rádios, terminando nas televisões. E não é meiga no ataque aos responsáveis pela investigação – juízes Carlos Alexandre e Rosado Teixeira.
O que interessa, porém, é que se chegue à verdade, e se ela depende das cartas rogatórias, então que se espere.
É óbvio que para os papalvos, a mediocridade tem razão. Mas para a gente decente, a razão está nos juízes. E não está por acaso. Ainda recentemente foi lançado um livro do Doutor Louçã. Entrevistado o cavalheiro esta semana num canal televisivo, aos costumes disse nada. Que a burguesia, isto e aquilo (coisas banais, do conhecimento do mais estúpido), que a troika aquilo e aqueloutro, e que o corte dos vencimentos pelo governo PSD/CDS, levaram ao descalabro social, etc. Porém, o Doutor Louçã, doutorado em economia, não diz uma palavra sobre os seis anos e meio da “governação” do partido socialista comandado por José Sócrates. E não diz, porque, com certeza, ideologicamente e politicamente é igual a ele.
VIKTOR E. FRANKLEm síntese, a governança de José Sócrates, pôs o país no estado em que está. Este período de “governação”, precisa ser estudado a sério pelas universidades. Não foram os melhores que prosperaram, não foram os melhores que deram rumo ao país, não foram os melhores que conduziram as instituições. Pelo contrário. Como acontece em todos os regimes totalitários, como foi o caso, mas que serve para confirmar a verdade de Dostoiévski – quando define o Homem como ser capaz de se habituar a qualquer coisa. Ou para confirmar a ideia de Viktor E. Frankl, quando observa o regime Nazista nos campos de concentração – “nós sabemos: os melhores de entre nós não regressaram”.
Isto foi o regime de Sócrates e da dona Maria de Lurdes Rodrigues, sua ministra.
O período seguinte (PSD/CDS), com todos os defeitos que teve em termos de correcção das patifarias socráticas, teve o mérito de tirar o país da BANCARROTA. É bom lembrar que quando Passos Coelho se torna Primeiro-ministro, com mérito próprio, ganhando eleições, já não havia dinheiro (no espaço de dois meses) para pagar salários!
É óbvio que o processo “Marquês”, nada tem (directamente) a ver com isto. Por essa razão se deve esperar pelas cartas rogatórias.

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