O ator britânico Roger Moore, intérprete de
papéis como James Bond e O Santo, morreu esta terça-feira, na Suíça, aos 89 anos,
na sequência de um cancro.
Além de actor foi o embaixador do Fundo das
Nações Unidas para a Infância (UNICEF, na sigla em inglês).
O nome de Moore fica para sempre ligado à
personagem do agente secreto James Bond, também conhecido pelo nome de código
007, tendo sido o terceiro ator a levar Bond ao grande ecrã, depois de Sean
Connery e George Lazenby.
Roger Moore foi James Bond ao longo de sete
filmes, entre 1973 e 1985, tendo começado com "Vive e Deixa Morrer"
(nomeado para o Óscar de melhor canção original, pelo tema composto por Paul e
Linda McCartney) e terminado com "Alvo em Movimento", para ser
sucedido no papel por Timothy Dalton.
Numa entrevista ao jornal The Guardian, em 2014,
Moore disse que ser "eternamente conhecido como Bond não tem nenhuma
desvantagem". "As pessoas chamam-me 'Sr. Bond' quando estou na rua e
não me importo. Porque é que me importaria?"
Questionado pela Fox, em 2015, sobre em que lugar
se posicionaria na lista de melhor James Bond da história, Moore disse
acreditar que Daniel Craig e Sean Connery foram os melhores e que ele próprio
talvez ficasse "um pouco atrás" de George Lazenby.
Antes de assinar o contrato para encarnar Bond,
Roger Moore foi Simon Templar, nos 118 episódios da série
televisiva O Santo, que decorreu de 1962 a 1969, num papel que a revista
The New Yorker classificou como um "ícone pop".
A mesma publicação recordou que quando o
realizador Fred Zinnemann estava a preparar "Chacal", lançado em
1973, Moore quis interpretar o papel principal, mas foi rejeitado por ser
demasiado popular e conhecido, antes de sequer se iniciar como 007.
Em 1971/1972, imediatamente antes do seu primeiro
James Bond, Roger Moore protagonizou a série policial Os Persuasores, com o
norte-americano Tony Curtis.
Ao falar com o Daily Telegraph, em 2013, Moore
disse que, se tivesse 24 horas para viver, beberia um Martini seco, com gin
Tanqueray e três azeitonas à parte.
O funeral de Moore vai realizar-se numa cerimónia
privada no Mónaco.
(conteúdo retirado do jornal de Noticias)
Sem comentários:
Enviar um comentário