sexta-feira, 7 de abril de 2017

Austeridade?



Austeridade? Quem é o parvo que diz que esta governança aplicou medidas de austeridade? O dr. Costa (que perdeu as eleições de Outubro de 2015) prometeu isto e aquilo. A dona Catarina e a dona Mariana também. Prometeram e cumpriram!
1 - Aumentaram as cativações e cortaram o investimento do Estado, de modo a manter os maiores salários da função pública e as pensões mais elevadas.
2 – primeiro tentaram privatizar a CGD, a seguir arranjaram investidores da estranja que nos chupam o tutano e anunciaram o encerramento de balcões e o despedimento de 2000 trabalhadores
3 – Arranjaram receita fiscal perdoando as grandes empresas nacionais que, deste modo, pouparam milhões (viva o capitalismo!)
4 – Propuseram aumentar o poder dos serviços de informações para recolher dados de comunicações privadas. Iniciativa que o Tribunal Constitucional chumbou noutros tempos!
5 – Venderam um banco a custo zero a um “fundo abutre”, como afirmam as senhoras do Bloco. E reagruparam o controle dos maiores bancos privados portugueses em interesses estrangeiros
Cinco aspectos que esta gente se fartou de criticar no governo anterior, mas que agora (na cabecinha deles e delas) é coisa decente. Porque hoje, estes aspectos, à velha maneira estalinista, os mantêm no poder. E, assim sendo, são em favor do povo (dizem). No tempo de Passos e Portas era austeridade, neo-liberalismo, a crise social, o fim das ideias de Abril. Em suma, o fascismo. E como se juntavam aqui e ali, berrando de funil, com figuras gradas como Manuel Alegre ou Vasco Gonçalves. Bastaria um fósforo para nova revolução. Mas agora não, agora é em favor do povo, com o apoio do Presidente da República.
O problema é que apenas demos um passo na saída da BANCARROTA em que esta gente nos colocou em 2011.
O pior é que a coisa não está para brincadeiras, ao contrário do que esta gente diz através da manipulação (estalinista) da informação, como bem foi denunciado por Evgueni Zamiatine (O Norte e Outros Contos) Há cerca de um século.

O Dr. Medina Carreira, que estranhamente esteve desaparecido durante mês e meio, no seu último “Olhos nos Olhos” apresentou dois gráficos: um sobre o “Crescimento acumulado” EU 2000 – 2016, onde Portugal está assinalado a vermelho, o outro sobre o estado actual do país – igual ao dos anos 20 do século passado. É caso para meditar.

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