Austeridade? Quem é o parvo que diz que esta
governança aplicou medidas de austeridade? O dr. Costa (que perdeu as eleições
de Outubro de 2015) prometeu isto e aquilo. A dona Catarina e a dona Mariana
também. Prometeram e cumpriram!
1 - Aumentaram as cativações e cortaram o
investimento do Estado, de modo a manter os maiores salários da função pública
e as pensões mais elevadas.
2 – primeiro tentaram privatizar a CGD, a seguir
arranjaram investidores da estranja que nos chupam o tutano e anunciaram o
encerramento de balcões e o despedimento de 2000 trabalhadores
3 – Arranjaram receita fiscal perdoando as grandes
empresas nacionais que, deste modo, pouparam milhões (viva o capitalismo!)
4 – Propuseram aumentar o poder dos serviços de
informações para recolher dados de comunicações privadas. Iniciativa que o
Tribunal Constitucional chumbou noutros tempos!
5 – Venderam um banco a custo zero a um “fundo
abutre”, como afirmam as senhoras do Bloco. E reagruparam o controle dos
maiores bancos privados portugueses em interesses estrangeiros
Cinco aspectos que esta gente se fartou de
criticar no governo anterior, mas que agora (na cabecinha deles e delas) é
coisa decente. Porque hoje, estes aspectos, à velha maneira estalinista, os
mantêm no poder. E, assim sendo, são em favor do povo (dizem). No tempo de
Passos e Portas era austeridade, neo-liberalismo, a crise social, o fim das
ideias de Abril. Em suma, o fascismo. E como se juntavam aqui e ali, berrando
de funil, com figuras gradas como Manuel Alegre ou Vasco Gonçalves. Bastaria um
fósforo para nova revolução. Mas agora não, agora é em favor do povo, com o
apoio do Presidente da República.
O problema é que apenas demos um passo na saída da
BANCARROTA em que esta gente nos colocou em 2011.
O pior é que a coisa não está para brincadeiras,
ao contrário do que esta gente diz através da manipulação (estalinista) da
informação, como bem foi denunciado por Evgueni Zamiatine (O Norte e Outros
Contos) Há cerca de um século.
O Dr. Medina Carreira, que estranhamente esteve
desaparecido durante mês e meio, no seu último “Olhos nos Olhos” apresentou
dois gráficos: um sobre o “Crescimento acumulado” EU 2000 – 2016, onde Portugal
está assinalado a vermelho, o outro sobre o estado actual do país – igual ao
dos anos 20 do século passado. É caso para meditar.
Sem comentários:
Enviar um comentário