O foguetório das esquerdas sobre os
números do défice (2,1%) é, de facto, arrepiante para os portugueses com alguma
decência. E afirmarem que foi o mais baixo da democracia portuguesa ainda mais
arrepiante se torna, porque em 1989, quando era ministro das Finanças o Dr. Miguel
Cadilhe e primeiro-ministro Cavaco Silva, o défice público português também foi
de 2,1%.
Se essa percentagem fosse traduzida na
melhoria de vida das populações, ter-nos-íamos congratulado com o facto. Mas
não foi. Já se começa a sentir nos vencimentos as patifarias do período de 2011
a 2015 (provocadas pelas governações socialistas de 2005 a 2011). Mas nessa
altura estávamos em BANCARROTA, agora para lá caminhamos.
O dr. Costa, assim que foi anunciada a
percentagem do défice, utilizou as seitas do costume para transmitir a grande
novidade: “Os números são simples: 2,1% de défice, o melhor em 42 anos de
democracia, 2% de saldo primário positivo, diminuição de um ponto da dívida
líquida, estabilização da dívida bruta e começo da redução, estabilização do
sistema financeiro, criação de 118 mil postos de trabalho líquidos. Estes são
os números. E contra factos não há argumentos. ”
O diabo anda mesmo por aí. Wolfgang Schäuble já avisou três vezes (pelo menos), o holandês levantou a polémica que levantou a semana passada com as verdades que proferiu, mas que os do costume não gostaram de ouvir (nos outros países ouviram e calaram). E um artigo do economista João Duque no Expresso da semana passada, dedicado a tentar compreender porque mistério a diferença nas taxas de juro a 10 anos entre Portugal e a Alemanha era de 1,85% quanto Costa tomou posse, e hoje é de 3,85%, que João Miguel Tavares transcreveu excertos no Público ontem, diz-nos: “A atividade económica medida através do PIB cresceu menos em 2016 (1,4%) do que em 2015 (1,6%). O consumo interno, apesar de um esforço grande do Governo para o promover, cresceu menos em 2016 (2,3%) do que em 2015 (2,6%). O investimento caiu em 2016 (-0,3%), quando em 2015 tinha subido (4,5%). As exportações cresceram menos em 2016 (4,4%) do que em 2015 (6,1%). O aumento da dívida pública (aproximadamente 7 mil milhões de euros em 2016) foi superior ao défice orçamental do ano (4,2 mil milhões de euros), mostrando que além do adiamento de despesa ainda houve muita que não passou pelo Orçamento.”.
O diabo anda mesmo por aí. Wolfgang Schäuble já avisou três vezes (pelo menos), o holandês levantou a polémica que levantou a semana passada com as verdades que proferiu, mas que os do costume não gostaram de ouvir (nos outros países ouviram e calaram). E um artigo do economista João Duque no Expresso da semana passada, dedicado a tentar compreender porque mistério a diferença nas taxas de juro a 10 anos entre Portugal e a Alemanha era de 1,85% quanto Costa tomou posse, e hoje é de 3,85%, que João Miguel Tavares transcreveu excertos no Público ontem, diz-nos: “A atividade económica medida através do PIB cresceu menos em 2016 (1,4%) do que em 2015 (1,6%). O consumo interno, apesar de um esforço grande do Governo para o promover, cresceu menos em 2016 (2,3%) do que em 2015 (2,6%). O investimento caiu em 2016 (-0,3%), quando em 2015 tinha subido (4,5%). As exportações cresceram menos em 2016 (4,4%) do que em 2015 (6,1%). O aumento da dívida pública (aproximadamente 7 mil milhões de euros em 2016) foi superior ao défice orçamental do ano (4,2 mil milhões de euros), mostrando que além do adiamento de despesa ainda houve muita que não passou pelo Orçamento.”.
Bem vistas as coisas, vivemos num país
falhado. Um país onde o conselheiro bloquista do Banco de Portugal disse em
tempos “cobras e lagartos” do Governador do mesmo; um país onde as esquerdas
criam uma “offshore” para recapitalizar o “banco público”; um país onde a
gatunagem da CGD continua impune; um país onde os ladrões dos bancos insistem
em ser inocentes; um país onde os juízes que procuram provas sobre os ladrões
são escalpelizados na televisão pública por comentadores corruptos; um país
onde as atitudes fascistas como a dos congelamentos das carreiras continuam
como normais; um país onde as questões das reformas são discutidas como
no circo; um país onde o vulgo trabalha mais de três décadas e os políticos
oito anos; um país onde os políticos usufruem de regalias escabrosas comparadas
com as dos políticos de países
decentes.
Não é o país que tem culpa. A sua
História diz-nos o contrário. Se culpa alguém tem, são aqueles que permitiram
toda esta ladroagem, toda esta vigarice que permite os privilégios sempre aos
mesmos, aos do costume, na penumbra de uma igualdade doentia que atira o país
periodicamente para a BANCARROTA económica e social.
É tempo de pugnar por uma
verdadeira igualdade a que esta classe politica foi sempre adversa: a igualdade
de oportunidades. O dr. Costa repetiu várias vezes que em 2009 o país tinha
atingido o menor défice das última duas décadas, mas em 2011 (2 anos depois)
estávamos na BANCARROTA, a pedir dinheiro emprestado, e com uma intervenção de
resgate da Troika que durou três anos.
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