quarta-feira, 1 de março de 2017

A inventona das offshores


José António Saraiva escreveu um artigo longo neste número do jornal Sol.
Apenas transcrevemos a sua última nota sobre as offshores e os tais 10 mil milhões do período de 2011/2014. O período da BANCARROTA.
Agora que Paulo Núncio esclareceu a questão, assumindo as “culpas”, como se faz num país decente, se entende que o objectivo do jornal Público, foi manipular o vulgo e fazer esquecer a questão da Caixa Geral de Depósitos. Mas não se pode esquecer. O dinheiro das offshores não é do Povo ( a não ser que algum tenha origem em instituições como a CGD). Pode não ser eticamente transparente, mas não é do Povo. O da Caixa Geral de Depósitos é do POVO (não são tricas). E o POVO quer conhecer o nome dos ladrões. A lista daqueles a quem foram emprestados milhões e não pagaram, tem de ser conhecida. Porque esse dinheiro, foi, pelos vistos, emprestado a fundo perdido e quem o pagou foi o POVO.

António José Saraiva

P.S. - A inventona das offshores

Na véspera do debate parlamentar sobre a CGD, ‘alguém’ colocou nos media uma oportuna noticia segundo a qual 10 mil milhões de euros voaram de Portugal e foram colocados em offshores durante o tempo do anterior Governo. Escândalo! Malandros! Andavam a espremer o pobre povo e deixavam os ricaços colocar milhares de milhões lá fora! Mas afinal, o que se passou? Passou-se que cidadãos e empresas terão colocado lá fora nesse período 10 mil milhões. Mas fizeram-no legalmente e declararam-no: caso contrário, não se conheceria este montante. E, se o declararam, em princípio pagaram impostos por isso. É este o escândalo. Que foi aproveitado pelo primeiro-ministro para atacar a oposição e fugir ao debate sobre a Caixa (que se recusa a divulgar a quem emprestou dinheiro que não conseguiu cobrar…). Mas há mais: a ‘notícia’ tinha quase um ano, já tendo saído no Público em abril de 2016. Este tempo parece-se cada vez mais com o de Sócrates. Os métodos são os mesmos.

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