sábado, 18 de fevereiro de 2017

O pantanal da “escola pública”


A seguir à “revolução dos cravos”, apareceram uns iluminados a espalhar umas pantominas sobre educação e ensino. Como pertenciam à classe dos do costume (para estes serve qualquer regime), manipulando a imprensa, foram introduzindo essas pantominas na sociedade portuguesa. As crianças, diziam, aprendem a brincar! Da forma como isto foi transmitido deu inicio à bagunça. É claro que as crianças aprendem a brincar, até os adultos. Isso não é novidade alguma. Na Antiguidade os sábios já sabiam isso. Mas uma coisa é aprender a brincar certos conteúdos, outra é aprender conceitos que exigem silêncio, concentração e muito esforço para a maioria dos humanos.
Mas essa gente não quis saber. Eles é que sabiam, eles é que eram “inovadores”, quando se limitavam a copiar ideias da década de 20 do século passado!. Andaram duas décadas nisto. Entretanto foram sendo dados certos mestrados e doutoramentos em determinado ensino superior que nem é bom falar porque ajudou a bagunça. Assim como certas licenciaturas adquiridas por equivalências. Adiante. A dada altura esses iluminados recuaram. Mas socialmente essas ideias estavam introduzidas. E ninguém os chamou a responsabilidades porque ainda andam por aí.
A seguir vieram as iluminarias (discípulos dos primeiros) do aprender aprendendo, do saber fazendo e por aí adiante. Não foram chamados a responsabilidades, como os primeiros.
Surgiram depois uns certos “sábios” a apelar para que nas escolas se não cultivasse a memorização. Para estes (que são da mesma família dos anteriores) o que era importante era o raciocínio. Não percebiam eles que para raciocinar é preciso memorizar! Hoje já dizem o contrário, mas ninguém os chamou a responsabilidades. Não era preciso memorizar porque havia máquinas de calcular. Havia o negócio das máquinas. Imaginem o que meia dúzia dos do costume ganhou com este negócio! E as cábulas que passaram nos exames! Não surge por acaso o consulado do sr. Sócrates e da dona Maria de Lurdes Rodrigues. O lamaçal e o lodaçal no seu máximo.
Com o sr. Costa pretende-se reavivar um programa medíocre como “As Novas Oportunidades”. Talvez para satisfazer as necessidades de um grupo de amigos, como antes. E surgiu outra moda e pantomina.  Dizem as iluminarias da quarta geração (os mesmos de sempre) que as retenções não resolvem nada. E como os da primeira geração manipulam a imprensa, baseiam-se em “estudos”, “estatísticas”, e por aí fora. Mas porque sempre passaram atestados de estupidez aos portugueses (porque são aqueles que estruturam programas educativos, sem nunca terem dado uma aula) enchem a boca com exemplos dos países nórdicos. Felizmente existem portugueses que conhecem melhor o sistema educativo dos países nórdicos do que eles.
Esperem. Daqui a meia dúzia de anos vão dizer o contrário do que dizem hoje. Mas ninguém os chamará a responsabilidades.
E tudo isto na “escola pública”!
Actualizado a 23 de Fevereiro

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