domingo, 18 de dezembro de 2016

Um ranking escolar

 
No Sábado (18 de Dezembro) saiu o ranking habitual das escolas portuguesas. Que desta vez não foi publicado na imprensa habitual (!). Veio demonstrar aquilo que tem demonstrado ao longo destes anos, pelo menos às pessoas sensatas e decentes. Que existem princípios universais. Seguindo-os obtêm-se resultados, adulterando-os inventam-se os mesmos.
As escolas que têm obtido os melhores resultados há muito que perceberam o óbvio. Para se atingir uma meta em termos humanos, é necessário passar por várias etapas (excluímos aqui os casos excepcionais), e se uma etapa anterior foi deficientemente ultrapassada, na etapa seguinte deve procurar-se corrigir essas deficiências. É o que as melhores escolas e os melhores agrupamentos têm feito. No que diz respeito aos alunos, como aos professores, ou funcionários. Seguem os princípios universais seguidos à muito pelos Antigos, e descritos nas obras imortais dos clássicos. Nada se inventa debaixo do sol. Está tudo inventado.
Quando as melhores escolas e os melhores agrupamentos atingem os resultados que mostram é porque seguem este tipo de filosofia. Para os seus alunos atingirem as médias que atingem, é porque os seus dirigentes, os seus professores e funcionários não vão na conversa fiada das piores escolas e dos piores agrupamentos. Para se atingirem bons resultados há uma condição inultrapassável: a LEI deve ter carácter universal. Nas más escolas e nos maus agrupamentos a”lei” apenas serve os amigos. O sistema é corrupto, porque os seus dirigentes o são. Jamais obterão resultados.
Alguém, depois dos resultados publicados vê os melhores directores e os melhores professores aparecerem nas televisões? Não. Mas os piores lá estão, dando entrevistas, argumentando daqui e dali. Porque são estes que interessa entrevistar num país imbecilizado, com a aldrabice da abundância de afectos que anestesia os cidadãos para beneficiar as clientelas e os lunáticos que por aí abundam. As escolas desta gente são inovadoras com programas de quase um século (seguindo processos filosóficos como os de John Dewey, e por aí adiante), com programas que destroem os princípios universais seguidos pelas melhores. Onde a retenção é zero! Com oito níveis negativos os alunos progridem para a etapa seguinte!
É tempo de acabar com a conversa fiada desta gente (que já há, na Europa,  quem se não interesse pelas médias de 18, mas sim por questões como "saber estar", "saber conviver", e por aí fora, dizem, sem vergonha alguma na cara), removê-la dos cargos que influenciam a capacidade de uma comunidade escolar melhorar.
Não é, pois, o acaso que coloca as primeiras 33 instituições privadas em primeiro lugar. Os seus professores preparam as aulas convenientemente, pois as turmas possuem um número razoável de alunos, não são esmagados de processos burocráticos, nem desempenham funções conflituosas com a profissão, retêm os alunos que devem reter, são-lhes fornecidas condições para imporem a disciplina, são orientados por dirigentes competentes e por uma organização capaz.
Actualizado a 21 de Dezembro

1 comentário:

  1. O Actual Ministro da Educação, necessita URGENTEMENTE de ir a um Oftalmologista. Só não vê quem não quer ver ou não sabe. É o caso dele..........!

    ResponderEliminar

O excedente e as aldrabices

Todos sabemos qual foi a narrativa em 2015, utilizada pelo dr. Costa para poder formar a geringonça: Troika, Passos, etc. Durante 8 anos...