quarta-feira, 27 de julho de 2016

O teatro e as sanções

 
Como Costa e parceiros de governança nada têm a apresentar ao país (a não ser a falácia das reversões dos vencimentos e das pensões), durante o mês de Julho (apoiados por uma imprensa medíocre) andaram no regabofe (no teatro) do costume. Costa e a dona Catarina atormentaram a Europa. E o sr. Jerónimo também. Iriam meter a Comissão em tribunal. Iriam isto e aquilo. E o Presidente da República caminhou na onda. Não fossem mesmo, os parceiros da esquerda, meter a Comissão em tribunal! Era o que faltava! E depois como é que vinha o dinheiro que o país precisa como de pão para a boca? Pensando assim, o presidente fez bem em acompanhar o regabofe.
O pior vai ser depois do Verão. Com a economia em estado de estagnação, sem o interesse dos investidores, cidadãos livres que desconfiam dos esquemas destas esquerdas; com o país prestes a dar o estouro como uma castanha, nem um segundo resgate nos salvará de uma situação idêntica à da Grécia. Cá estaremos para ver. Tivéssemos capacidade económica e há muito que estaríamos a atravessar o Atlântico.
Como era óbvio para quem tem dois dedos de testa ( e conhece o desempenho dos actores principais da União Europeia como Jean-Claude Juncker), a Comissão Europeia recomendou hoje que Portugal não fosse objecto de sanções. Não era difícil perceber o que hoje aconteceu. Em Março de 2015, Jyrki Katainen (liberal-conservador), responsável pelo Crescimento, Investimento e Competitividade da União Europeia, elogiou o trabalho realizado por Portugal em termos económicos e financeiros. Citado pelo jornal Económico, dizia:“ tenho de reconhecer que Portugal realizou um milagre neste curto período de tempo. Três anos depois, o país conseguiu estabilizar a situação e as autoridades e os cidadãos portugueses conseguiram regressar ao crescimento”. – agora estagnado, um ano depois.
As sanções se tivessem existido, seriam irrisórias. Uma multa aproximada a 200 milhões, que em nada penalizava o país depois de tanta mama da Europa.Mas as esquerdas portuguesas precisam de teatro …
Chegou, contudo, o tempo de assumirem responsabilidades e deixarem a governação de Passos e Portas em paz.
Actualizado a 28 de Julho

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