Depois
de quatro de Outubro de 2015, a politica portuguesa sofreu uma reviravolta. As
esquerdas estalinistas/leninistas, às quais pertence o actual partido
socialista, resolveram (e bem para o lado deles) apoiar a actual governança com
a assinatura de um conjunto de papéis, a
que Vasco Pulido Valente se referiu como “geringonça”. Ou seja, arranjaram a “estrangeirinha”
do costume: substituíram o mérito pelos “procedimentos”, como é “useiro e vezeiro”
nesse formigueiro.
Claro,
apoiados na Constituição, que apesar das suas duas revisões, no essencial,
conta ainda com as ideias dos seus antepassados.
Acontece
que eticamente o que se sucedeu a quatro de Outubro, foi aquilo que em bom
português se deve designar de “golpe”. Claro que as donas do Bloco
(principalmente a dona Catarina e as manas – vá lá, a dona Marisa também) não
concordam, porque não gostam de Gramática.
E
a este golpe assistiu passivamente o povo português, porque suis generis que é, uma grande maioria vota
em quem lhe promete mais para o bolso, e uma certa “elite cultural” e politica
que, a troco de mais umas migalhas, se sujeitou a uma verborreia manipuladora e
publicitária nos orgãos de comunicação social, mesmo antes de quatro de
Outubro, em campanha pela actual governança.
Costa,
sem mérito algum, viu-se a desempenhar as funções actuais. Sem critério, sem
decência.
A
Europa respeitou as escolhas e as leis pátrias. Acontece que se esperava com
expectativa os resultados da governança. O foguetório foi observado nos confins
do Universo. A dona Catarina (já a aparecer em feiras, embora “descamisada”,
com pose de ministra, provando aqui e ali, acompanhando com um copito, como
ontem se viu na de Santarém ) e as manas (com a dona Marisa mais recatada)
iriam pôr a Europa no sítio; Costa, naquele ziguezague medíocre, dizia uma
coisa aqui, e outra na Europa; os jornais, rádios e televisões acenavam com
palmas, os comentadores como a dona Constança, entre outras (e outros)
rejubilavam, desdenhando de Passos e Portas, aqueles malandros!
O
que fez a governança? O costume: saneou cargos administrativos adquiridos por
mérito, em concurso, “bolchevizou” o ensino, encobre os crimes e criminosos da
Caixa, dá uns “jeitinhos” na corrupção, e por aí adiante, aos olhos de todos
...
Claro
que conhecidos os dados (que em bom tempo foram anunciados pelas elites sérias,
mas não ouvidas), há que arranjar formas de manipulação para desmentir a
realidade. Como é costume nas esquerdas (principalmente nos partidos
socialistas com grande carga estalinista/leninista).
E
um dos processos sempre usados são as sondagens!
OS MANOS |
Como
é que Costa se não iria lembrar do mano (já havia as manas Mortágua, agora
também há os manos Costa)? Há que recorrer à família. E anteontem saiu uma
sondagem no Expresso (Expresso | Sondagem: PS, PSD e BE sobem, Governo
desce ). E o que lá apareceu? Uma
ligeira vantagem do PS sobre o PSD (embora contados os votos da ex-PAF, esteja
tudo como dantes). Como se todos os portugueses fossem parvos! Antes de quatro
de Outubro, o mesmo jornal (o do mano) dava o PS a vencer com grande distância.
Viu-se! Para ir para o poder precisou da “estrangeirinha”.
Acontece
que, passados seis meses, depois do paleio do “virar de página”, o país está,
de novo, a um passo da bancarrota (apesar do preço do petróleo estar a níveis
históricos!), e ninguém o diz.
Claro que agora, a culpa é da Europa! Já não é
de Passos nem de Portas! E há que aprovar textos à pressa para que a Europa não
sancione a Pátria pelos erros da governança! Ao bom estilo medíocre português [sabendo já de antemão que a Europa não irá, para já, sancionar seja o que for].
Não se admirem, portanto, que a gente decente e culta esteja farta de viver num
país incivilizado!
Num
país civilizado, o primeiro dos critérios exigido à actual governança, era uma
coligação governamental entre o PS, PCP, Bloco e PEV. Todos teriam que fazer
parte do governo. O segundo critério
exigido era que todos os parceiros da coligação tivessem obtido uma determinada
percentagem eleitoral. Nenhum dos três (Bloco, PCP e PEV) a obteve.
Quanto
aos outros critérios já aqui, neste espaço os expusemos.
Isto
era se Portugal fosse um país civilizado.
Como não é, lá andam em festa, com foguetório e prebendas, entretanto o povo
afunda-se Armando Palavras
Sem comentários:
Enviar um comentário