segunda-feira, 13 de junho de 2016

Etc. e Caixa


Há um mês e tal a Europa tremeu! E não foi para menos. A dona Catarina do Bloco (com a ajuda do cavalheiro Jerónimo) iria pô-la no sítio. A senhora Merkel assustou-se. Viriam aí tempos bolcheviques? Ou seriam apenas reminiscências lusitanas? O presidente Marcelo sossegou-a. A coisa não passava do teatro do costume sobre as supostas sanções.
Mesmo assim havia que estar atenta e a Chanceler lá foi dando uma ordem aqui e ali para informarem os cidadãos portugueses que não iriam ser sancionados, pois o país fora sujeito a medidas restritivas devido à bancarrota a que o PS o tinha levado em 2011, etc, etc, etc.
Vera Mukhina,
"O operário e a
Kolkhosiana",  1937
A coisa não era para menos … ainda há uns meses largos bem se ouviu (na TV, que gostam muito dela) a dona Catarina do Bloco (com o cavalheiro Jerónimo sempre na sombra, porque ela é que comanda as tropas) chamar “criminosos” a um montão de gente. Aos gestores e administradores do BPN, BES, e por aí adiante. Como se viu agora tratar respeitosamente os da Caixa! É que a Caixa é diferente. Como ela (e o cavalheiro Jerónimo) diz, a Caixa é do Estado! Portanto, para ela tudo o que é do Estado merece reverência. Mesmos que sejam os maiores corruptos do mundo e arredores!
E assim sendo, enquanto pediu inquéritos para os outros, para os da Caixa (que macularam o serviço excepcional dos seus funcionários, agora em vias de despedimento por causa dos corruptos) diz palavrosamente que “não”!
O Estado é o Estado. Mesmo que esteja cheio de corruptos não interessa. Aprendeu com os camaradas Lenine e Estaline. Ponto final.

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