Se é certo que a diferença entre
indivíduos de etnias diferentes é mínima (cerca de 7%), justificando deste modo
o conceito de igualdade tão redimido por alguns, também o é para justificar as
diferenças, a diversidade. Essa mínima percentagem diferencia o dinamarquês do
português, e o louro de olhos azuis do moreno de cabelo encaracolado.
Mesmo assim, justifica-se o atraso entre
países?
Não. Então porque razão, sendo a Dinamarca
um país sem recursos naturais, sujeita aos rigores do Norte, se tornou num país
cujo desenvolvimento económico e social é invejável?
Porque seguiu uma politica correcta. Foi a
politica e a cidadania que transformaram um país onde era difícil viver, num
país onde todos querem viver. Os políticos dinamarqueses souberam, por exemplo,
criar um sistema de segurança social e de transportes transparentes; os
cidadãos criaram os melhores restaurantes do mundo. Hoje a Dinamarca é próspera
e pacifica. Passou de uma economia de subsistência para uma de prosperidade
porque soube criar instituições sociais e politicas que lho permitiram.
Porque razão nos não esforçamos por nos
assemelharmos à Dinamarca? Porque não importamos o que é bom da Dinamarca?
Porque os interesses se têm sobreposto ao bem geral, prejudicando carradas de
indivíduos.
Se fosse possível dar uma machadada na
corrupção que corrói o país, ao nível da Administração Pública, teríamos um
desenvolvimento semelhante ao da Dinamarca. Impõe-se que isso se torne
possível, por uma questão de justiça, de moral.
Armando
Palavras
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