quarta-feira, 20 de abril de 2016

Sair portas fora para regressar a Lisboa.

Por : Costa Pereira - --Portugal, minha terra

Ainda em tempo pascal cujo o epicentro - domingo da Ressurreição - passei em terras de Leiria, e prolonguei até mais tarde, para também em Fátima poder tomar parte na Peregrinação Nacional do Verbo Divino, que decorreu nos dias 09 e 10 do corrente mês, regressei à capital; comprometido com um retiro a fazer na terra de São João de Deus.
É bom saber e ter presente que “O Cristianismo é a religião que tem por centro a Cruz de Cristo. Ao longo dos séculos a Igreja celebra permanentemente a Sua morte e Ressurreição na Eucaristia; e une-se ao mesmo Cristo para oferecer ao Pai o sacrifício voluntário do Filho. Jesus de Nazaré crucificado é o centro da história da salvação, que é a verdadeira história da humanidade: a história das relações entre Deus e o homem, desde a sua criação até ser acolhido na casa do céu que é a casa do Pai”. Assim descreve Juan Luis Lorda, em Para Ser Cristão, num resumido compendio sobre matéria doutrinal muito sugestivo e prático que aproveitei para ler em parte durante um fim de semana em terras do Alentejo. E trouxe para leitura de casa: PAPA FRANCISCO, A ALEGRIA DO AMOR.
Para companheira de quarto, ainda em tempo pascal, arranjaram-me uma maravilhosa Senhora com quem muito conversei nestes noites e pedi conselho. Falei-lhe de mim, das minhas amizades e da minha vida intima. É uma Amiga em quem se pode confiar, dá conselho e por Ela se vai ao Filho.
Não há coisa mais consoladora para uma pessoa preocupada com a sua saúde física e mental que por norma as ocupações diárias levantam que viver uns dias afastado da barafunda com que a sociedade fustiga a vida corrente do cidadão, fazendo uma terapêutica repousante que dê sossego ao corpo e ao espírito. Foi o que fui fazer. Boa leitura e bons conselhos dados por gente sabia, que nos ajudam a sair dali com as baterias carregadas e com mais energia e forças para enfrentar os problemas do dia a dia.
Também saber escolher o local para fazer essa desintoxicação de vícios e rotinas convém não descorar o critério, eu habituei-me ao Centro de Convívios Almansor, que pelo menos desde 2006, tenho registado em blog já ter frequentado quando em 08/10/06 anotei:“ Estou de regresso, e trago comigo uma carrada de novidades que em terras alentejanas recolhi, ao acaso, na terra de "João Cidade"; daquele que foi o mais notável montemorense de todos os tempos, e que o Papa Alexandre VIII canonizou, em 16 de Outubro de 1690. Refiro-me a São João de Deus, o fundador da Ordem Hospitaleira de seu nome, falecido em Granada (Espanha), a 8 de Março de 1550”.
Lá voltei agora para repetir um feito que anualmente costumo concretizar. A chuva prendeu-me no interior do acolhedor e amplo imóvel, desde as 20h00 de quinta-feira até ás 11h00 de domingo, dia 17. E não fora o desejo de fazer uma visita a Nossa Senhora do Quito que numa ermidazinha da quinta se encontra, o mais certo era só sair portas fora para regressar a Lisboa. Foi às 16h00, conduzido pele meu generoso amigo João M. Ferreira, um beirão de  sete costados

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