Quando em Portugal se levantam casos de
certa promiscuidade entre o Estado e os privados, são normalmente sustentados
por sentimentos de inveja, na medida em que o destaque dos mesmos se fundamenta
nos seus reembolsos. O aspecto ético é sempre relevado para planos secundários.
Por essa razão, neste espaço, raramente os comentamos.
jornal CORREIO da MANHÃ |
Tornado público o caso, Costa deu uma
entrevista sobre o mesmo. E não viu nenhuma razão para tanta polémica. Para Costa
não havia nenhum problema em ter a seu lado (que ocupa o lugar de
primeiro-ministro) o seu maior amigo a negociar coisas do Estado, sem ter
contrato algum. Um velho costume da tralha socialista, não tivesse Costa sido
ministro de uma governação que levou o país ao estado em que está – muito
próximo da bancarrota! Um costume em que o Estado é tratado como
uma quinta particular!
Os problemas éticos que esta questão do
amigo de Costa levanta, são enormes, mas Costa não vê problema algum, porque,
para ele, a Ética é secundária na governação.
Pior a emenda que o soneto, foi uma das
sócias desta governação de trampa ter comentado o caso. A sirigaita do Bloco de
Esquerda, a dona Catarina, colocada perante a questão, com aquela boquinha de periquito gaguejou, e como
manipuladora que é (como o seu mestre Estaline) começou por fazer comparações,
táctica usada quando falha a argumentação. Disse a sirigaita que já no passado
António Borges (já falecido) teria passado pelo mesmo. Esqueceu-se a sirigaita
que as situações não são comparáveis. António Borges fez o papel de consultor
(que foi), Diogo Lacerda negociava pelo Estado! Armando Palavras
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