sábado, 30 de abril de 2016

Fado mau, o do país!

 
 No último programa na TVi 24, Medina Carreira interrogava-se. Como era possível que o país, com a geração mais qualificada de sempre, se tenha afundado desta maneira, nestes últimos 15 anos? Ou seja, desde 2004 a 2016! E desafiava o seu convidado, João Salgueiro, a reflectirem sobre o assunto, mas fora do programa, com um grupo de trabalho decente. O seu convidado aceitou o repto, como não podia deixar de ser.
Esperemos que o façam. Esta divida impagável está a encher os bolsos a uns poucos, à custa de tantos. É preciso saber a quem se deve, porque razão se deve e quem foram os energúmenos que isto permitiram.
Há uma coisa que todos sabemos, e Medina Carreira melhor que todos. O período em que Sócrates patrulhou o país como quis foi aquele que levou o país a esta situação. Mas Sócrates não é o único culpado, nem ele sozinho teria capacidade para tanto lodo. Foi ajudado. É preciso saber por quem.
Medina Carreira tem toda a razão ao referir a “geração mais qualificada”. Porquê? Porque uma geração qualificada depende do tipo de ensino de uma Nação. Ora o que aconteceu nesse período de má memória (2005/2011) foi a completa perversão daquilo que se pode denominar de “geração mais qualificada”. Essa geração tem, de facto, qualificações. Mas perversas. E é bom que nessa reflexão de Medina e Salgueiro sejam analisadas todas as directivas de Maria de Lurdes Rodrigues, a ministra da Educação da patrulha de Sócrates. Porque é aí que tudo começa. Esta senhora que foi acusada por um colectivo de juízes, foi depois ilibada, segundo noticias da imprensa, por uma delegada do partido socialista. E, para cúmulo, condecorada (por critérios políticos, vejam bem) pelo presidente Cavaco!
Tudo isto quando a governação estalinista desta senhora criou uma política de nepotismo nas escolas, retirando bonificações (adquiridas com mérito) a certos professores, para assim favorecer outros (os amigos do sistema de então). Reduziu o historial profissional a sete anos, para poder criar o cargo de “titular”, que entregou aos amigos. Perseguiu com leis estapafúrdias professores com as mais elevadas qualificações e permitiu o folguedo da “Parque Escolar”. O país precisa de averiguar com profundidade todas as “leis” que esta senhora promulgou, e um governo que, em definitivo, corrija as monstruosidades por ela criadas. 
O que se passou na Educação, passou-se em todas as áreas da governação. O Estado corrompeu-se e ao corromper-se o Estado, corrompeu-se o país. O mérito foi atirado para o titulo de “burro” e os corruptos singraram como se fossem a inteligência da Pátria.
Aqueles que medraram no tempo de Sócrates, continuaram a medrar no tempo de Passos e Portas, e continuarão a medrar (por maioria de razão) no tempo de Costa e do quarteto da governança. É que os de hoje, são os mesmos de ontem. Tanto os que medram como os que definham. Por essa razão não sairemos da bancarrota. Aqui nos manteremos por 30 anos. E se, entretanto, alguma decência aparecer na governação da Nação. Armando Palavras

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