Barroso da Fonte deixou comentário sobre um dos seus escritos(http://tempocaminhado.blogspot.pt/2016/03/dona-chamoa-apaixonada-de-afonso.html). Publicamo-lo como artigo pelo interesse cultural e histórico nele abordados.
- O tema a que se reporta esta explicação tem a maior oportunidade e deveria merecer interesse parlamentar e governativo. Ainda ontem vimos e ouvimos o primeiro Ministro (que de História demonstrou pouco saber) a vomitar um churrilho de asneiras, afirmando que foram revertidos dois feriados fundamentais da nossa História. Quem diz isso, limita-se a ler ou a reproduzir o que até o papagaio dirá. Então o dia 1 de Portugal não é mais importante do que o 1º de Dezembro de 1640. Todos os países celebram como dia de anos aquele em que se tornou independente. Não foi dia 24 de Junho de 1128 que Portugal celebrou «a sua primeira tarde, na Batalha de S. Mamede? E não foi em 25 de Julho de 1139 que se travou a Batalha de Ourique em que Afonso Henriques venceu os 5 reis mouros e pela primeira vez se auto-prolamou REI? Não seria mais correto celebrar o 24 de Junho do que o 1º de Dezembro? Para que aconteça uma restauração é preciso que ela pre-exista. Apenas se restaura aquilo que já existe. Se Portugal se restaurou em 1640 é porque já existia desde há 512 anos. Anda o carro adiante dos bois porquê? Ainda pairam dúvidas acerca da vida do Fundador de Portugal. Mas uma coisa se sabe: quem fundou foi Afonso Henriques. E foi em Guimarães na Batalha de S. Mamede. Isto é tão claro como «branco é galinha o põe». Mas todos os políticos que nos consomem a cabeça e nos levam o couro e o cabelo,pensam mais com os pés do que com a cabeça. Veja-se o novo Presidente da República: Fez festa em Lisboa e dois dias depois veio repeti-la ao Porto. Ele não sabe que Portugal nasceu em Guimarães e que em 1131 mudou o Condado de Guimarães para Coimbra? Se veio ao Porto para celebrar no Norte, deveria ter vindo a Guimarães porque «aqui nasceu Portugal». Os historiadores devem começar pelo princípio, contando a História nascimento para a morte e não do fim para o princípio. Ora ainda se não sabe ao certo quantos filhos teve Afonso Henrique, nem sequer quantas namoradas. Mas sabe-se que foi um grande apaixonado por Dona Châmoa e/ Dona Flâmula.E se voltarem os olhos para Torre de Dona Châmoa, talvez passem a valorizar mais o coração de Trás-os-Montes. João B F.