Na edição norte americana de Dezembro
(2015) da National Geographic (The Virgin Mary - National Geographic Magazine), Maureen Orth discorre em artigo sobre o papel e
a influência da Virgem Maria no Mundo. Fundamentada em opiniões de
especialistas e místicos e nas pesquisas das suas viagens, a vários pontos do
planeta, como Bósnia-Herzegovina, a França, o Egito e o Ruanda, onde dialogou
com videntes, visitando locais onde decorreram algumas das aparições mais
famosas, Maureen Orth, Doutorada em teologia na Universidade de Dayton (EUA),
compreendeu como esta mulher havia influenciado a vida de gerações, através da
graça ou da cura.
No concilio de Éfeso (431), Maria foi
oficialmente reconhecida como “Theotokos” (Mãe de Deus). E desde então, conclui
Orth: “nenhuma outra mulher tem sido tão exaltada.”.
A Doutora Orth relembra que a Virgem de
Guadalupe deu identidade a uma nação, o México e que em Kibeho, no Ruanda
(África), anunciou a três meninas, no ano de 1980, o genocídio de 1994, quando
se apresentou como a “Nyina wa Jambo”, a Mãe do Verbo. Anathalie Mukamazimpaka,
uma das jovens, relata que Maria lhe dissera que Ela “aparece a quem quer,
quando e onde deseja”; “Ela pediu-nos apenas para amá-la tanto como Ela nos
ama.”. Conhecedora do intimo humano aconselha que sem arrependimento e
renovação dos corações, não há justiça nem paz.
Orth acrescenta que Maria é “esperança e
consolação de muitas pessoas, incluindo muçulmanos”, pois para estes Maria é “a
mulher mais santa de todas as mulheres”. O seu nome, escreve a Doutora Orth,
aparece mais vezes no Corão do que na Biblia.
Orth explora com ligeireza a questão de
Maria na religião muçulmana, mas o suficiente para dizer que a Mãe de Jesus é
uma “ponte que deveria ser explorada”, não apenas entre religiões, num contexto
de guerras culturais e económicas, mas também entre a religião e a sociedade,
onde a mulher recupera lentamente o seu lugar, precisando de mais atenção
quando opta por ser mãe. Armando Palavras
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