quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

A cretinice das subvenções vitalícias


A questão das subvenções dos políticos, nesta altura em que a divida portuguesa (200% do PIB) questiona o futuro (e a prosperidade) do país para mais de 30 anos (várias gerações), é uma pulhice (em termos de elegância, uma vergonha). Eticamente e moralmente, num período de tanta dificuldade, haja algum decoro!
O tema dava “pano para mangas”. Porém, o que aqui nos trouxe hoje, foram as declarações de um deputado do PSD – Guilherme Silva. Dizia o sr. Silva no telejornal (RTP1) de hoje, mais coisa menos coisa (porque “citamos” de memória), que estava apreensivo porque alguns deputados tinham programado a vida a contar com essa subvenção, e que agora, cortada a mesma, viviam em dificuldades.
O sr. Silva devia corar de vergonha, mas não cora porque a não tem. Como a não tem muita gente (corrompida) deste país terceiro-mundista. A corrupção instalou-se no país, sobretudo no Estado (em dimensões gigantescas), a partir de 2005, na época da tralha socrática (que hoje “governa” o país). A partir dessa altura, o Estado foi sujeito a transformações “legais” inconcebíveis.
Profissionais decentes, com percurso de vida planejado, foram trucidados pelas “leis” derivadas dessa tralha. Muitos não se queixaram, outros denunciaram. De pouco lhes valeu. Tiveram que reformular os orçamentos pessoais. As tragédias não foram poucas. Nunca foram corrigidas; por essa razão a “direita” pagou o preço respectivo a quatro de Outubro. Como há-de pagar o "governo" de Costa (rapidamente), ou outro qualquer governo que não atenda a esta questão.
Esses profissionais, estavam a milhas de distância dos rendimentos de um deputado. Porque se queixa então Guilherme Silva? Porrque se queixam os outros 30 deputados?     
Armando Palavras


1 comentário:

  1. Não costumo comentar em "casa alheia". Mas comento por 2 razões:
    -Também vi o pulha a fazer essas declarações, e também chamei nomes à criatura.
    -Aplaudo também a tua pluralidade na crítica e condenação desta pouca vergonha.

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