Acabámos de receber o livro Poesia, amoras & presunto, de
Barroso da Fonte, com o qual foi agraciado com o Prémio Nacional de poesia Fernão de Magalhães Gonçalves,
instituído pela editora Tartaruga, dirigida pela Dr.ª Manuela Morais, natural
de Murça.
Prefaciado por Ernesto Rodrigues, reúne
um grosso conjunto de poemas editados ao longo de 60 anos, desde que o autor se
estreou como poeta em Neve e Altura
(1965).
Abre com o soneto “Falando à minha
dor” de Braços de Uma Cruz (1958 –
1961). Compila um extenso caminho, passando por Formas e Sombras (1966), É
Preciso amar as pedras (1970), Terra
Violada (1978), Tempo Infecundo
(1982), Pausa ao Entardecer (1990), Trinta Anos de poeta (1995), um pequeno
conjunto de poesia dispersa (desde 1995 até à actualidade), fechando com uma
joia, a missiva de José Régio, datada de
10 de Setembro de 1966.
Do autor está tudo dito. Nasceu na
aldeia de Codeçoso (Montalegre), e ao longo de dos seus 76 anos desenvolveu uma
actividade literária invejável, com mais de meia centena títulos publicados.
Como cidadão, desempenhou as mais variadas actividades (do jornalismo aos
diversos cargos culturais), sendo agraciado com prémios diversos. Fundou
jornais e em muitos mais escreveu ao longo de décadas. Licenciado e Mestre em
Filosofia, preparou tese de Doutoramento e foi professor do Ensino Superior. Armando Palavras
Parte do seu curriculum pode ser
apreciado neste site:
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