A austeridade não é, nem foi nenhum
programa político-ideológico. Foi uma necessidade. Quando se gasta (intencionalmente) o
que se não tem com má governação, a seguir, para sobreviver, não haverá alternativa à austeridade.
Foi o que aconteceu em 2011. As porcarias da governação socialista de José
Sócrates (à qual pertenceu António Costa), puseram o país numa situação de
chapéu na mão. Ao ponto de nesse ano, o governo ganhador ao tomar posse, não
ter dinheiro para pagar aos funcionários públicos! Ou seja, estava o país na
bancarrota! Esse governo transformado na Coligação de “direita” foi forçado
pelos credores a um programa austero que toda a gente conhece.
As peripécias que se passaram nestes
quatro anos estão na memória de todos. E quando António Costa usurpou o lugar
de António José Seguro, contou com o descontentamento do costume e com a fraca memória do povo. Desta vez, contudo,
o povo sofreu na pele as patifarias socialistas. E não esqueceu. A quatro de
Outubro deu a vitória à Coligação, defraudando as expectativas de alguns.
Depois disso António Costa tem-se
comportado como se tivesse sido o vencedor do acto eleitoral, movimentando-se
em entrevistas a jornais internacionais e arrogando-se de senhor no acto
negocial. Esta arrogância vai pagá-la caro.
Costa não tem dificuldade em negociar com
o PCP, porque tem no ADN a teoria estalinista. Mas vai começar a ter com a
Coligação e com a percentagem popular que votou no PS e na Coligação. Ao contrário
do que Costa (e apoiantes) diz, cerca de 70% dos portugueses não votaram numa
Coligação das esquerdas, votaram no PS e na Coligação de “direita”. Costa, à
semelhança de Sócrates, esforça-se por perverter os princípios e as práticas, procurando
ser Primeiro-ministro quando foi derrotado.
Se Costa entende que deve governar com o PCP e o Bloco, primeiro deve ganhar as eleições para depois convidar essas forças politicas para a governação. Ou então, deve coligar-se primeiro a essas forças e só depois se sujeitar a eleições.
O que Costa pretende é usurpar o poder. E isto não é novo nas esquerdas da revolução. Mas não pretende apenas isto, procura assaltar o Orçamento do Estado para distribuir prebendas pelos correlegionários, aliás como foi observado na governação de Sócrates, onde o Estado foi colossalmente corrompido, falindo.
Se Costa entende que deve governar com o PCP e o Bloco, primeiro deve ganhar as eleições para depois convidar essas forças politicas para a governação. Ou então, deve coligar-se primeiro a essas forças e só depois se sujeitar a eleições.
O que Costa pretende é usurpar o poder. E isto não é novo nas esquerdas da revolução. Mas não pretende apenas isto, procura assaltar o Orçamento do Estado para distribuir prebendas pelos correlegionários, aliás como foi observado na governação de Sócrates, onde o Estado foi colossalmente corrompido, falindo.
Depois das declarações (feitas ontem) do
Primeiro-ministro em funções, é tempo da Coligação pôr cobro a este jogo sujo e
perverso, não cedendo em mais nada. Costa que faça as coligações que bem
entender, porque quem saiu vencedor do acto eleitoral de quatro de Outubro foi
a Coligação. Ponto final.
Armando Palavras
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