Jorge Lage |
Há meses que ouço falar da revista «Raízes», sobre o que se passa em Trás-os-Montes e Alto Douro. O primeiro número foi publicado em 6 de Agosto de 2014. Portanto, caminho para um ano a informar. Comecemos pela ficha técnica do n.º 10, de Maio de 2015: Cátia Barreira, de Mirandela, é a Directora e dirige o editorial Joana Gonçalves, de Vinhais. Tem uma tiragem de 5.000 exemplares, sendo Jorge Sales Golias é o mais prestigiado colaborador. Neste número a cereja é rainha, sendo a capa é dedicada à «Festa da Cereja de Alfândega da Fé 2015», que se estende pelos dias 5, 6 e 7 de Junho. A cereja e a castanha dividem entre si os meses do ano. Como diz o povo: «do cerejo ao castanho, bem eu me amanho e do castanho ao cerejo, mal me vejo». Por sua vez, a contracapa promove o «Parque Biológico de Vinhais» com os alojamentos turísticos (933260304 ou ,geral@parquebiologicodevinhais.com,), e o seu logótipo, a Charrela ou Perdiz-cinzenta. A escritora Isabel Mateus, de Quintas do Corisco, Felgar – Moncorvo, a viver no Reino Unido e com dez títulos publicados, na sua «escrita com alma». O aluno, João Morais, com 14 anos, do Agrupamento de Escolas de Mirandela é um campeão de Matemática. É lembrado o amigo da minha casa paterna, o «Ferrador Flandório», que me cativou por ser humano para a cria. «O que se passa em Trás-os-Montes é uma secção bem concebida e vai dando novas dos municípios. Ficamos a conhecer mais um historiador de Mirandela, José António Ferreira, e bem se precisa quem investigue a fundo as fontes históricas. Este texto da «Raízes» vem à lavra por as suas directoras e obreiras, Cátia e Joana, terem sido convidadas pela Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro em Braga para apresentarem o seu bonito Projecto editorial e pelo que ouvi estou convencido de que são duas lutadoras, de mangas arregaçadas e quase, quase tudo, é fruto do seu suor, do seu engenho e do seu sonho. No arranjo gráfico e na distribuição texto e imagem, «Raízes» é uma revista que orgulha e prestigia a nossa província. Com uma gestão espremida ao cêntimo desejamos-lhe que se mantenha a informar, a memorar e a promover o «Reino Torguiano» por muitos anos. Se assim for será um heróico remar contra a corrente, como diz o ilustre livreiro alfarrabista mirandelense, Nuno Canavez: «- em Trás-os-Montes lê-se pouco». Parabéns à Cátia e à Joana por esta aposta cultural! Mais informação para: .geral@revistaraizes.pt .
Provérbios ou ditos:
Em
Junho, perdigoto como punho.
Maio,
pio, pio, pelo mato; Junho, como um punho; e em Agosto, as apanharás na caça
(quando a caça à perdiz se iniciava em Agosto).
Encosta-te
a boa árvore que boa sombra te cobre.
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