Energúmeno destruindo obra de arte milenar |
Sabemos hoje que a
Civilização não ocorreu num único ponto do planeta. Foram vários os focos do
seu desenvolvimento, como Riane Eisler no-lo diz no seu pequeno livro “O Cálice
e a Espada”, ou arqueólogos como Gimbutas e Mellaart. Mas é certo que a Súméria
foi um desses focos, como todo o Crescente
Fértil, onde se situa Palmira, a cidade de Zenóbia, recentemente ocupada
por uma multidão de energúmenos. O ISIS, organização bandida, não deixará em pé
uma pedra de História, uma poeira neolítica que nos completa o conhecimento de
antepassados nossos.
É aí, nesse Crescente Fértil, que ainda existem
pequenos grupos étnicos como os Yazidis
(cuja intervenção internacional impediu o seu extermínio), pela primeira vez
trazidos ao conhecimento do grande público por Sir James Frazer no seu mítico
livro “O Ramo de Ouro”, mais tarde rememorados no “Mito do Eterno Retorno” de Mircea Eliade.
É daí, desse Crescente Fértil, que partiram os
“primeiros Gregos e Romanos”, que deram origem à Antiga Europa, a velha Europa
judaica e cristã, aquela que hoje conhecemos. Palmira tem muito dessa Europa,
por isso não é demais pedir uma vela por Palmira.
Armando Palavras
Actualizado em 30 de Maio de 2015
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