quinta-feira, 30 de abril de 2015

Clubes da Floresta das Escolas um Projecto educativo com mais de vinte anos



Jorge Lage
2- Clubes da Floresta das Escolas um Projecto educativo com mais de vinte anos – Estou com este Projecto educativo há uns vinte anos. Aceitei o convite para colaborar, como Coordenador Distrital de Braga, do Coordenador Nacional, da Universidade Coimbra, Prof. Luciano Lourenço, porque não sei dizer não quando se trata de ajudar ou trabalhar em prol dos outros. Mormente, quando são crianças, jovens ou idosos. Neste caso Alunos. Muitos deles, ao entrarem num Clube da Floresta, transformam-se, crescendo interiormente em afectos, em humanidade e solidariedade, tornando-se melhores cidadãos, mais amigos do Ambiente e da Floresta, fonte de vida e de riqueza. Os Professores que estamos nesta causa pública voluntária também crescemos interiormente. Muitas vezes, dei comigo a pensar por que é que ocupo este lugar de trabalho voluntário e não me dizem que é preciso dar o lugar a outros e que até seria salutar? Depois, penso que é um trabalho sem remuneração pecuniária e até deixo alguns euros do meu bolso, já que a Ministra responsável vai mais (devido a informação distorcida recebida de alguns técnicos, «enterrados até aos dentes» no lobby florestal que abocanha quase todas as verbas) no engodo de «engorda» à custa do faz conta, esquecendo-se o que se faz de estrutural nas Escolas e com qualidade. Este ano, temos o II Encontro Regional de Clubes da Floresta a 08MAI2015, em Braga, nos Parques do Bom Jesus e Sameiro. Oxalá que estes dois lugares sagrados e bem arborizados propiciam apoios mínimos. Os Clubes da Floresta já me consumiram milhares de horas, milhares de quilómetros e tenho dado o tempo por bem empregue, apesar de me prejudicar nos projectos pessoais. Mesmo, trabalhando «a seco e sem jeira», há quem na sociedade civil tenha inveja de quem faz voluntariamente. Por isso, costumo dizer a alguns amigos: «em Mondim (de Basto), há muita gente boa e gente ruim»! Contudo, as pedras da inveja que encontro no caminho só me dão força para prosseguir o meu objectivo. Trabalhar por amor a esta causa pública voluntária, não é fácil. Só o fazem professores generosos e que sonham com um Portugal melhor.

                                              



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