Por: Costa Pereira
Li algures que ter uma figura notável no rol das amizades distingue quem goza
dessa honraria. Por isso muito honrado me sinto por ter, no meu, o nome de
Adália Alberto, uma conceituada artista que de cinzel e martelo retira dum
bloco de pedra as imagens que sua imaginação e génio sabem alojadas ali. Esta
escultora portuguesa que tem trabalhos públicos em diversas terras é natural da
Bajouca (Leiria), onde nasceu a 07/11/1973, e tem o seu atelier no Juncal-Porto
de Mós
Em post que publiquei no blog Terrasdolis, em 07/09/2011, comentei "Num
dos hotéis de São Pedro (Mar e Sol) estava patente uma exposição com trabalhos
da Adália; em honra desta artista bajouquense, entramos para
deliciados regressar à capital do barro leiriense, onde certamente esta
escultora se inspirou antes de se notabilizar na transformação da pedra bruta
em arte pura". Aqui, todo babado, o pai e um irmão da
escultora. Dos muitos trabalhos seus, destacamos: em Alcobaça, com
“Afectos”; em Pombal, com “ Laços”; em Porto de Mós, “Calçada Portuguesa” em
homenagem à Industria extractiva e transformadora da pedra; no
Carregado-Lisboa, “Cumplicidades”; em Santarém, “Pega de Caras”; Porto de Mós,
“Calceteiro”; Santarém, “A Toureira”; e Bajouca, “Santo Aleixo”. Os seus
trabalhos constam há muito representados em Museus, Câmaras Municipais e
Galerias de Arte e espalhados pelos quatro continentes em colecções de arte:
Portugal, Espanha, França, Alemanha, Itália, Inglaterra, Irlanda, Bélgica, Suíça,
Suécia, Rússia, Cabo Verde e Estados Unidos da América.
Da consagrada escultora recebi mais um honroso convite para assistir a mais uma
inauguração das suas exposições, esta no Forte de São Miguel Arcanjo (Sítio) na
Nazaré, a ter lugar às 16h00 deste 29 de Março, e que se irá manter aberta ao
público até ao dia 20 de Dezembro de 2015.
Antes de passar por São Pedro de Moel fomos lanchar ao Pedrogão, como então
também no mesmo post comentei: "Na Praia do Pedrógão paramos para na
companhia dos pais e demais familiares da conceituada escultora Adália Alberto
tomarmos um lanchezinho no Pão Quente.
Aqui enquanto a Adália e mãe, juntas, observam
atentas, o mano Virgílio mais a filhota Ângela cuidam de si....".
Na sua biografia lê-se “Adália Alberto ensaia/experimenta, não pretende ficar
presa ou marcada com um estilo. As esculturas podem ser de cariz introspectivo,
humorado ou provocatório. A artista considera que a arte é a visão critica e
provocatória da sociedade em que vivemos, conjugadas numa harmonia estética
capaz ou não de provocar emoções por vezes difíceis de explicar”. Não percam a
ocasião de visitar esta exposição que durante o resto do ano vai estar patente
no Sítio - Nazaré.
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