(Mesa de honra, com Barroso da Fonte na apresentação de António Chaves, a seu lado) |
Por: Costa Pereira
Sessão muito participada mostra o sentimento bairrismo e fraternal que
caracteriza o transmontano, e neste caso o barrosão que atraído pela presença
de dois destacados conterrâneos ali se deslocou. Não foi para mim o melhor dia,
às 17h00 tinha forçosamente que abandonar a tertúlia e por isso sem hipóteses
de fazer companhia aos prezados amigos durante alguns momentos mais. Mas valeu
a pena esta minha deslocação ao centro da capital, onde para além do abraço que
dei ao Dr. Barroso da Fonte, fiquei a conhecer pessoalmente o Dr. António
Carneiro Chaves, e o Coronel Golias, outro daqueles nomes que honram a região
transmontana e Portugal. E assim também Mondim de Basto marcou presença.
No livro que tem a colaboração de
Barroso da Fonte, António Chaves faz uma descrição histórica, séria e imparcial
do que foi guerra colonial em Angola, onde estes dois notáveis barrosões foram
militares. Trata-se de um trabalho digno de ser conhecido e divulgado pois nos
dá uma visão mais clara do que foi a chamada descolonização portuguesa. António
Chaves é um barrosão de esquerda que nasceu na aldeia de Negrões, concelho de
Montalegre, em 1943. É licenciado em Economia, e obteve o grau de mestrado em Economia
Europeia no Instituto de Estudos Europeus da Universidade Livre de Bruxelas.
Durante a sua permanência na Bélgica foi correspondente da RTP e do jornal O
Público. Autor de diversos trabalhos da sua especialidade, e muitos divulgados
em jornais, o Dr. António Chaves foi docente do ensino superior na área de
Gestão e Marketing Internacional durante mais de duas décadas e trabalhou como
consultor com as mais destacadas empresas de serviços na área de gestão e
formação de gestores, directores e quadros superiores de empresas. Forma com
Bento da Cruz, Barroso da Fonte e o Padre Lourenço Fontes um dos mais
notáveis padrões da intelectualidade transmontana e das figuras
nascidas na região de Barroso.
(O Dr Baptista Lopes, da Âncora no
uso da palavra)
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Integrado no PROGRAMA FIM-IMPÉRIO que tem a chancela da Âncora
Editora, este livro foi mais um exemplar dos que estão em mira e procuram fazer
a história recente e passada do que foi o Portugal Imperial até ao 25 de Abril
de 1974. Destaco aqui, louvo e admiro o dinamismo
do administrador desta Editora, o Dr. António Baptista Lopes,
pelo apoio que presta aos seus clientes,
autores, acompanhando-os em momentos nobres como este. Nem todas as
editoras tem homens destes, e por isso nem todas tem os êxitos da Âncora. Foram
uns momentos agradáveis com barroso em
alta.
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