quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Dia Mundial do Doente



Por: Costa Pereira

A 11 de Fevereiro, celebrasse o Dia Mundial do Doente, evento que se deve ao Papa São João Paulo II que na carta de instituição, a 11 de Fevereiro de 1992, lembrou que a data representa “<em>um momento forte de oração, de partilha, de oferta do sofrimento pelo bem da Igreja e de apelo dirigido a todos para reconhecerem na face do irmão enfermo a Santa Face de Cristo que, sofrendo, morrendo e ressuscitando, operou a salvação da humanidade</em>”. Associada à festa litúrgica de Nossa Senhora de Lourdes, esta efeméride tornou-se motivo de reflexão à volta de um problema que de um modo geral mexe com toda a família universal, independentemente da cor da pele, credo religioso ou opção politica. Como no morrer também na doença não há distinções, todos são enfermos.
Não foi por acaso que São João Paulo II escolheu o Dia de Nossa Senhora de Lourdes para instituir o Dia Mundial do Doente, é de domínio publico que naquele Santuário se tem dado curas miraculosas que a ciência em muitos casos não sabe explicar, mas fé dos crentes atribui a Nossa Senhora. Eu também acredito e já por mais que uma vez visitei a gruta de Santa Bernardete. Uma das  vezes foi na companhia de D. Januário Torgal Ferreira.
Mas voltando ao essencial da efeméride que a Igreja celebra anualmente a 11 de Fevereiro, é importante ter em conta o convite que Bento XVI na sua mensagem do Dia Mundial do Doente de 2913 fez às comunidades católicas no sentido de “intensificarem o serviço da caridade, em particular junto dos doentes, evocando o exemplo de Madre Teresa de Calcutá (1910-1997)”. Para cada ano, o Santo Padre publica uma mensagem com o tema comum e algumas sugestões de reflexão sobre esta temática e as suas implicações na pastoral da Igreja e na vida concreta dos fieis. Para este ano de 2015, a mensagem do Papa Francisco centra-se na expressão “Sapientia cordis” (sabedoria do coração), partindo da citação bíblica de Job 29, 15: “ Eu era os olhos do cego e servia de pés para o coxo”. E abre assim: “ Queridos irmãos e irmãs: Por ocasião do XXIII Dia Mundial do Doente, instituído por São João Paulo II, dirijo-me a todos vós que carregais o peso da doença, encontrando-vos de varias maneiras unidos à carne de Cristo sofredor, bem como a vós, profissionais e voluntários no campo da saúde. O tema este ano convida-nos a meditar uma expressão do livro de Job, e de o fazer na perspectiva da sapientia cordis, da sabedoria do coração”. E prossegue: “1. Esta sabedoria não é um conhecimento teórico, abstracto, fruto de raciocínios; antes, como a qualifica São Tiago na sua Carta, é «pura (….), pacifica, indulgente, dócil, cheia de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem hipocrisia». Temos assim que sabedoria do coração é servir o irmão, em Jesus Cristo que no exemplo da Cruz abraça toda a humanidade e de modo particular os enfermos de toda a espécie de doenças.



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