Jorge Lage |
As
sardinheiras foram umas heroínas de Trás-os-Montes e levavam do melhor (para a
saúde e mais barato) peixe às aldeias mais recônditas de Trás-os-Montes.
A
memória do meu concelho é sagrada, só que é preciso cruzar muita informação
fazer imensos contactos, construir o puzle aos poucos e com sacrifício.
Não se
pode ouvir e registar como quem está a fazer um frete. É preciso trabalhar o
texto para que a memória histórica não fique adulterada ou descredibilizada.
Isso vê-se até em sites municipais, mesmo no de Mirandela.
Como é
possível haver erros que foram corrigidos no «Mirandelês» e «Falares de
Mirandela» (omissos na bibliografia municipal) e continuam a figurar no texto
municipal como se fossem verdades.
Por
exemplo: os habitantes de Reqodeiro (Múrias) são GATEIROS (ver
«MIRANDELÊS»), embora o Abade Bassal lhe
chamasse gaiteiros. A gaite ou pavio ligeiro devia ter quem lhe transmitiu a
informação ou então ligeira ou leve devia ser a luz da candêa a que escreveu e
cometeu um lapso. Nós os mirandelenses temos obrigação de corrigir e
fundamentar a memória concelhia.
Mas,
«adiante, que a trás vem gente» e recordem um pouco das sardinheiras da Torre
Dona Chama e consultem o blogue:
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