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Por: Costa Pereira Portugal, minha terra. |
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Daí que já afreguesado em percorrer a
distância que separa o Bongo do Huambo e sobretudo este troço que entre o Bongo
e o desvio entronca com a estrada do Huambo/ Benguela, uma vez mais
subisse até à capital da província para no lugar habitual me acomodar.
Atravessando toda a vasta área rural que
depois de Lépi, por Caála, tem nos vales do Kunhingamua e do Lufefena a
principal fonte de energia vital, o destino é alcançado.
E a paisagem entre Caála e Huambo é ampla
e sedutora. Mas hoje pessimamente aproveitada, como se vê.
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Desta vez o meu objetivo central era
participar na eucaristia dominical, e na melhor das hipóteses calhando no
Santuário de NS de Fátima por já me ser familiar e o mais perto do sítio de
acolhimento.
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Nesse domingo, 5 de Abril, no fim da missa
das 09h00, que muito participada e animada com cânticos tradicionais acabou por
volta das 10h30, a chuva veio de mansinho dar os bons dias aos fieis, e eu,
fugindo-lhe a caminho de casa, tive ainda tempo de no trajeco, a pé, tirar mais
esta foto ao colégio de São José de Cluny. Mas a chuva em Angola tem a
particularidade de molhar e passado momentos
deixar os corpos secos. É chuva africana.
Continua
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