Por: Costa Pereira
Portugal, minha terra. |
Coincidi-o a minha estadia com a estação
das Chuvas, que como se sabe ocorre entre Setembro e Abril, e à qual em posts
anteriores já dei conta de alguns dos efeitos que a sua ação provoca quando em
fortes e assustadoras trovoadas se manifesta. Até o céu fica escuro e as aves
em pavorosa!
Mas a terra agradece por ver nas torrentes
o sangue que as enriquece e faz germinar as sementes e as plantas que são a
riqueza desta angolana região do Huambo.
Se esta cabrita soubesse Português ou
percebesse Umbundo aqui a tínhamos a louvar os efeitos benéficos da chuva sobre
uma lavoura que quando à antiga portuguesa era explorada dava pão à farta para
brancos e negros, e hoje pelo que se vê.., nem para fatos à medida das
necessidades da casa dá. Neste aspeto, mete dó.
No entanto a terra é fértil e continua a
produzir, como disso esta viçosa papaia, no meio do milheiral, deixa ver.
E esta árvore florida, na cerca do antigo
hospital, que só com a água das chuvas se enfeita desta forma! É a magia africana
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Dos comentários destaco:
“A "Magia do Sertão", leva-me a crer que se tivesse levado um tratorzinho para lá, por mais pequeno que fosse ter-se-ia feito um lavrador. E a África agradecia”. –
Ao que respondi:
“ Cada um é para o que nasce, diz o adágio e eu concordo. Mas não tenho jeito para negócio, nem seduzido para trocar o meu Jardim à beira mar plantado, por um qualquer Sertão, por muito sedutor que seja”.
“A "Magia do Sertão", leva-me a crer que se tivesse levado um tratorzinho para lá, por mais pequeno que fosse ter-se-ia feito um lavrador. E a África agradecia”. –
Ao que respondi:
“ Cada um é para o que nasce, diz o adágio e eu concordo. Mas não tenho jeito para negócio, nem seduzido para trocar o meu Jardim à beira mar plantado, por um qualquer Sertão, por muito sedutor que seja”.
Continua
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