No ano de 2007, o país era governado pelo Partido
Socialista (P.S.) sob a batuta de José Sócrates, apoiado em ministros como
António Costa.
Nesse ano, alguns meios de comunicação social
relataram o drama da professora Manuela
Estanqueiro com 63 anos de idade e 30 de serviço. Vitima de leucemia
aguda, por duas vezes viu recusada, por junta médica, a reforma por doença.
Em sofrimento desumano foi obrigada a dar aulas na agonia da morte.
À época,
só Santana Castilho, no jornal Público, se atreveu a comentar o
ocorrido. É ainda o mesmo escriba que nos dá noticia ( 13 de Agosto, no mesmo
jornal) que um tribunal de segunda instância acaba de condenar a Caixa de
Aposentações a pagar à filha da então docente, uma indemnização de 20 mil euros
(sete anos depois!).
E sobre isto diz Castilho: “Os responsáveis por
esta vergonha de uma sociedade sem critério, mais aqueles que tiveram o
desplante de recorrer da sentença inicial, pedindo que a indemnização fosse
reduzida para 5 mil euros, continuam nos seus postos, sem beliscadura”.
É bem verdade, como continuam sem beliscadura os
patifes que, numa deriva totalitária semelhante à do PREC, levaram o país à bancarrota
económica, social e política, corrompendo as instituições (Públicas e
Privadas), nas quais o Povo português acreditava e confiava, promovendo
políticas danosas prejudicando o cidadão comum, o profissional zeloso e
competente (promovendo a mediocridade invejosa autóctone) e, sobretudo o país,
arrastado para uma austeridade de décadas.
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