terça-feira, 26 de agosto de 2014

Mais um livro de Teixeira da Silva - Banda Filarmónica Mondinense


Costa Pereira
Portugal, minha terra.
Pessoa amiga fez-me chegar à mão uma brochura que recentemente um Zé, como eu, editou, e que com agrado li. Um Zé, como eu, e como eu nascido também no mesmo ano; e ambos com Nossa Senhora da Graça por nossa protetora. Mondinense amigo da terra e de divulgar o que de bom ela tem para dar a conhecer, neste seu trabalho, José Teixeira da Silva foi-se às memórias e arquivos que tratam daquilo que conhece e é sabedor e vai de trazer à baila a filarmónica em que serviu como artista e dirigente. Brochura interessante, onde o resumido historial da saudosa Banda Marcial de Mondim de Basto é feito com muita dedicação e bairrismo por este mondinense, como eu, ferrenho defensor desta parcela de terra transmontana que tem no Monte Farinha, no rio Tâmega e nas Fisgas de Ermelo, os pontos mais notáveis a realçar. Nas suas oitenta e seis (86) páginas o Teixeira da Silva leva-nos, pela descrição, ainda que aligeirada, até às supostas origens duma associação musical que deu fama a Mondim de Basto e se diz remontar a 1710.




Desde um Abade Fraga, dessa época, que cita a Banda Filarmónica Mondinense, até a um Mário Reis que em 1984 assistiu à ultima agonia desta “escola” de formação musical, cultural, artística e social. Do desenrolar do historial dá conta o autor, citando figuras que à filarmónica mondinense deram labor e prestigio, como: P. João Ramos, Bernardo Alves Machado, Francisco Ramos, de Paradança, José Maria Borges, Francisco Magalhães, António Joaquim dos Reis, Mário Augusto Borges dos Reis, o autor da brochura, José Teixeira da Silva, e o Alcino Teixeira Taipa, que muito bem conheci, na sua casa do Souto-Vilar de Ferreiros, e tive por amigo na minha infância. Recordo que foi também algumas vezes elo confidente de ligação entre mim e meu progenitor, quando se encontravam nas romarias e festas de Vila Real, ele como elemento da banda musical, e meu pai na manutenção da ordem. Gostei do livro que se fosse enriquecido com dados biográficos mais completos, a exemplo da pág. 83, e não valorizasse tanto, o que, sem provas documentais, certos historiadores da nossa praça propagam sem critério, não perdia nada. Mas nem por isso deixa de ser um trabalho curioso e merecedor do louvor de todos os mondinenses. Os meus parabéns.




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