COSTA PEREIRA Portugal, minha terra. |
Escolhida
a zona preferida, ficou a cidade para trás, que vista do lado oposto se torna
muito mais imponente. Na Ilha e antes de escolher onde abancar para o almoço,
há que primeiro visitar o mais antigo templo de Angola, a igreja de Nª.Sª. do
Cabo (1575), e percorrer a Ilha em toda a sua extensão (uns 7 ou 8 km) para
depois no Clube Naval trocar o bom marisco por uma feijoada à moda do Porto.
Aqui
deixo algumas imagens de um espaço que quando devidamente aproveitado em termos
de turismo e lazer será mais um dos muitos locais privilegiados que Luanda tem
para ofertar aos visitantes. Ora vejam:
O topo da Ilha, ao lado a cidade, e barra com os
barcos de
grande porte à espera de oportunidade para carga ou
descarga.
Ainda no topo da Ilha, onde para além do farol também
o asfalto recordam presença portuguesa ...
Farol da Ilha
Como este, muitos outros contrastes da Ilha:
Num destes bares, vizinhos do Farol tomei um
aperitivo,
antes de almoçar
Barracas como esta são o espelho baço da Ilha e
da cidade
assim! É um pouco a imagem actual não só de Angola,
como
também a de Portugal.
Clube Naval da Ilha de Luanda
vê o Forte de São Miguel, que os "Filipes"
de Espanha
mandaram fazer, e no qual se encontra instalado o
Museu
das Força Armadas. Fica no morro antes da entrada na
Ilha
cara, eu diria mesmo, muito cara. Não se admirem por
isso
que no fim do almoço e da visita à Ilha, tenha passado
por um
supermercado da baixa para comprar produtos para um
jantar caseiro....Foi dito e feito.
Também este post mereceu comentários, e um deles foi a corrigir-me, assim: “Sem querer "viajei" por Luanda com as suas fotos. Mas… li que o “Forte de São Miguel” foi mandado fazer pelos “Filipes” de Espanha. A FORTALEZA (e não forte...) DE S.MIGUEL foi mandada edificar – ISSO SIM - pelos portugueses em 1575, sendo sido a primeira fortaleza edificada em Angola, neste caso em Luanda.
Os espanhóis NUNCA tiveram a soberania de Angola! Escuso-me de contar a história pois existem milhares de sites na Internet que a contam, basta procurar os que são mais credíveis. Vivi 25 anos em Luanda e regressei devido à descolonização traumática que ocorreu devido ao golpe de estado de 25 de Abril de 1974, em Portugal, tendo regressado a este país na ponte aérea de 1975”.
Ao mesmo, respondi, dizendo: “Muito obrigado pela sua achega. Eu na altura apenas me ocorreu realçar o labor da nova construção dessa fortaleza que se diz ocorreu em 1634, portanto no reinado do Império da União Ibérica ou dos Filipes. Em face disso a minha confusão! E assim, não só ignorei o patriotismo de um Paulo Dias de Novais que pelos vistos em 1575 ordenou a fortificação daquele morro, como atribui a fortaleza a quem nunca dela foi senhor....Bem haja pela visita e reposição da verdade que nos é descrita como tal”.
Continua
Sem comentários:
Enviar um comentário