O minuto a minuto da entrevista a Passos Coelho - Expresso
21h31 -
"Fizemos privatizações bem sucedidas, com isso o Estado conseguiu reduzir
o défice e também
contratos de concessão que defendem os interesses da
economia. Isso aplica-se também na área da
energia", diz Passos.
21h29 -
"É evidente que não se consegue fazer tudo ao mesmo tempo", diz
Passos, quando questionado
sobre a "incompleta" Reforma do Estado.
21h28 -
Instado a comentar as recentes declarações de Durão Barroso, que afirmou que
"há limites para tudo", Passos Coelho prefere sublinhar o papel que teve
a Comissão Europeia
no programa de ajustamento português.
21h27 -
"Respeito a atuação do Presidente da República. Nós reconhecemos o espaço
para
decidir de forma diferente do Governo", diz Passos.
21h25 -
Sobre as eleições presidenciais, Passos Coelho reitera que o PSD não irá
"fabricar candidatos",
mas que analisará as possíveis figuras de
acordo com o perfil traçado,
"que pode ser associado a Cavaco Silva,
apesar de divergências".
21h23 -
Confrontado sobre uma possível vítória do PS nas eleições legislativas, Passos
Coelho
sublinha que "um ano e meio é ainda muito tempo", recusando
também comentar uma
possível coligação com o CDS.
21h22 -
"Não tenho problemas com a leitura de resultados eleitorais. Qualquer
resultado que seja
não fico a dizer que sou o melhor ou o pior. Os cidadãos
decidem como entendem que o devem fazer",
diz Passos Coelho, defendendo
que os Governos não se julgam em eleições europeias,
mas sim nas legislativas.
21h17 -
Questionado sobre Paulo Portas, o primeiro-ministro garante que mantém uma boa
relação
com o vice-primeiro-ministro, sublinhando que tem responsabilidades
acrescidas em toda a
coordenação económica do Governo e que não tem estado
ausente a "fazer turismo", mas a
participar em reuniões.
21h14 -
Passos diz que um "bom resultado" seria ganhar as eleições europeias,
mas garante
que não se demite da liderança do PSD caso o partido assuma uma
derrota.
21h13 -
"Há medida que se reduzir o défice há condições para pagar menos juros da
dívida pública
e poder aliviar a carga fiscal".
21h11 -
"Não há nenhuma promessa para baixar o IRS", afirma Passos.
21h10 -
Passos nega que a questão do salário mínimo nacional (SMN) seja levantada neste
momento
por razões eleitorais, frisando que antes isso era
"contraproducente."
21h09 -
" Muito do desemprego que temos hoje foi gerado na economia também por
muita insustantabilidade no sector privado. E nós não queremos isso para o
futuro, diz Passos.
21h07 -
O primeiro-ministro garante que o Governo se comprometeu a voltar a analisar
as
indemnizações por despedimento, uma matéria que poderá ser discutida com os
parceiros sociais.
21h04 -
Passos Coelho reconhece que a taxa de desemprego é muito elevada.
"Talvez
a coisa mais dramática que temos em Portugal", diz.
21h04 -
"O que aumentou o risco de pobreza foi o que conduziu o país à situação a
que chegou."
21h03 -
"Sinto-me inteiramente responsável por um programa de ajustamento que
incluiu uma forte redução do défice público, que também se chama programa de
austeridade",
afirma o primeiro-ministro.
21h -
Passos diz que se conseguiu uma poupança de 140 milhões com as Fundações.
20h59 -
Confrontado com isenções fiscais, o primeiro-ministro diz que a isenção em SGPS
e toda
a despesa de IRC é hoje "significativa" quando comparada com
2010.
20h58 -
"Em 2010 tinhamos um défice de quase 10% e este ano quase 2,5% por isso
alguma
coisa foi feita", diz Passos.
20h57 -
Passos Coelho garante que a Saúde está melhor: "Em 2013 há mais consultas
externas,
mais cirúrgias e mais volume de ambulatório."
20h55 -
O primeiro-ministro frisa que não há despedimentos na Função Pública e que
entre
rescisões e contratos que deixam de ser renovados conseguiram-se
"importantes poupanças".
20h53 -
Questionado sobre a reforma do Estado na Administração Pública, Passos Coelho
garante que é importante "gastar menos" e "libertar os
cidadãos".
20h52 -
O primeiro ministro admite a possibilidade de o Governo introduzir um teto ao
volume
de prestações que Estado pode transferir para os cidadãos.
20h51 -
Passos afirma que o objetivo mais importante é atingir o equilíbrio orçamental.
20h49 -
O primeiro-ministro sublinha que o corte salarial na Função Pública é
"fortemente progressivo".
20h49 -
Passos lembra que a tabela remuneratória única devia ter entrado em vigor no
final do ano passado.
20h46 -
"Se for preciso pagar o preço elevado por salvar país da bancarrota não me
importarei
de ser eu a pagar, diz o primeiro-ministro."
20h45 -
Passos afirma que o Orçamento do Estado não deixará de ser apresentado em 15 de
outubro
deste ano, mas que a solução que vier a ser adotada será apresentada à
troika até ao final do mês.
20h44-
"O objetivo do Estado é assegurar às pessoas que não vão ter problemas com
pensões", garante.
20h42 -
Passos diz que é preciso perceber como os salários e pensões vão evoluir e
que
por isso não há medidas definitivas.
"Se
eu tivesse uma medida duradoura para apresentar já tinha aprewentado"
20h38 -
Passos afirma que os cortes em vigor vão ter de se manter durante mais tempo.
Sublinha que o Governo quer fechar o ano com um défice de 2,5%, mas admite
desonerar os salários e
pensões em 2016. Refere ainda que não pretende alargar
os cortes em vigor.
20h35 -
Na resposta, Passos começa por se justificar com o Tribunal Constitucional.
Diz
que vai apresentar até ao fim deste mês o que vai mudar no sistema de pensões.
20h34:
Começou a entrevista. José Gomes Ferreira pede a Passos para explicar os cortes
nas pensões.
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