Barroso da Fonte |
Terão acesso aos estabelecimentos públicos os assistentes de todas as confissões reconhecidas, "em condições de igualdade e segurança" e, mediante direitos e deveres definidos. Os assistentes religiosos deixam de ser contratados como funcionários públicos dos quadros do Estado." Em declarações ao i, D. Januário Torgal garante serem “falsas” as notícias de que ganha quase 4500 euros por mês – ordenado superior ao de um deputado e o equivalente a nove salários mínimos nacionais. “É totalmente falso. Ganho pouco mais de 2500 euros”, garante o bispo, acrescentando que “metade” da sua reforma vai para o Estado. “Depois de uma vida inteira a trabalhar, praticamente metade do que ganho vai para o Estado, que depois não sabe gerir esse dinheiro: vai para espiões e para empresas privadas” garantiu Januário. O mesmo prelado foi confrontado com as mordomias de: «um gabinete de apoio, com todos os meios técnicos que ele implica, com viatura, motorista, secretária, telefone». E confessou: «quando pedi a reforma, há quatro anos, abdiquei de tudo isso». A estes argumentos que são do domínio público qualquer funcionário que viu reduzida a sua reforma ou vencimento a cerca de metade, pode gargalhar de cinismo. Mas ele optou por uma missão de desprendimento vocacional e não por uma profissão de subsistência. Se viu reduzida em 2 mil euros a sua mesada, é porque não foi excepção à regra. Ou comem todos ou não come nenhum. Quantos padres como ele, servem essa vocação em freguesias do interior do país e não auferem por ano aquilo que sua Revª recebe por mês. E quem ouve essas vozes que são as primeiras vítimas da crise? Barroso da Fonte
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