Grémio Literário Vila-Realense
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Robert Manners Moura
iniciou tardiamente uma carreira de escritor, mas parece apostado em
recuperar o tempo perdido. É assim que, depois de
Douro e Duríades, volta à temática do Douro (desta vez do Douro-Serra, isto é, do conjunto montanhoso Marão-Alvão) com um livro intitulado
Há fogo na montanha! (Bubok Publishing, 2013). O subtítulo, Memórias, do Real e do Extraordinário, de uma Serra e das suas Gentes, dá desde logo a entender que a obra tem muito de autobiográfica mas é também temperada com alguma ficção.
Na primeira parte,
Manners Moura conta a sua cruzada pela classificação do Parque Natural
do Alvão, contra ventos e marés – o menor dos quais não será decerto a
resistência de certos autarcas à ideia. Na capa
parece-nos ver aliás, sob um céu de fogo, a silhueta dura da chamada
Catedral de Arnal.
Numa segunda parte, narra-se a história algo pungente da apropriação dos baldios pelo estado em tempos de ditadura. Tema que,
mutatis mutandis, tinha já dado o excelente romance Quando os lobos uivam, de Aquilino Ribeiro.
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