Peter Paul
Rubens nasceu a 28 de Junho de 1577, na
pequena cidade de Siegen, a Oeste de Colónia. Dois anos depois da morte do pai
vai para Antuérpia. Aos 13 anos começa a aprender desenho copiando as
ilustrações biblicas de Tobias Stimmer. Torna-se aprendiz de Tobias Verhaegt,
trabalha com Adam van Noort e entra para o atelier de Otto van Veen. Em 1598 é
admitido como mestre da guilda de pintores de São Lucas. Segue em viagem para
Itália, observa as obras de Ticiano, Tintoretto e Veronese e segue para a corte
do duque de Mântua. Torna-se diplomata. Com a pensão de Gonzaga, Rubens pinta
para o duque três obras primas: A Santissima Trindade Adorada por Vicenzo
Gonzaga, A Transfiguração e o Baptismo de Cristo e o Retrato da Marquesa
Brigida Spinola.
A 30 de
Maio de 1638 morre.
Rubens é,
para muitos, o “rei do Barroco”. Pinta corpos nus rosados, rechonchudos. Os
seus quadros são exuberantes e cheios de humor. Rubens era um homem alegre,
cheio de vitalidade. E exerceu uma influência enorme sobre os pintores do seu
tempo.
As suas “invenções
pictóricas” gigantescas, foram pioneiras em termos de composição, desenho e
cor. Pintou todos os temas maiores da pintura.
Era
vaidoso!
Jan
Brugel, o Velho, nasceu em Bruxelas no ano
de 1568 e morreu em Antuérpia no ano de 1625. Foi o segundo filho de Pieter
Brugel, o Velho. A sua nomeada era “veludo” ou “flor”, porque tinha uma
predilecção por alguns temas e pela pintura luminosa em esmalte. A sua obra que
se distingue da do pai, graças a uma delicadeza de miniaturista e a uma técnica
apurrada, foi orientada pela avó, pintora de miniaturas, e por alguns dos seus
professores. Esteve em Itália e trabalhou em Roma e Milão. Em 1597 regressa a
Amesterdão, tornando-se membro da Guilda de São Lucas. Homem abastado e
respeitado, era amigo de Rubens, colaborando com ele em alguns trabalhos.
Pintou
muitas das suas paisagens, como se o observador estivesse colocado num ponto
alto, observando a perspectiva de cima. São as suas paisagens “universais”. Na
segunda década do século, modifica-as. Mostram terra plana, interrompida por
alguns motivos, como moinhos ou cabanas, banhadas por uma luz variável. Os
caminhos são diagonais, dando a impressão de distância e profundidade. O
horizonte é colocado numa posição alta do quadro.
Claude
Lorrain, nasceu no ano de 1600 em Chamage
(Lorraine) e morreu em Roma no ano de 1682. Foi para Roma com catorze anos.
Trabalhou em alguns ateliers, como o de Agostino Tassi. Tornou-se membro da
Academia de São Lucas em 1634, tornando-se no principal pintor paisagista de
Roma.
Teve uma
extraordinária relação com a natureza, principalmente com a paisagem rural das
imediações de Roma, que estudou “in loco”, nas várias horas do dia. Foi mestre
na interpretação da mutabilidade da luz.
É ,
talvez, o primeiro artista que pode ser designado pintor de paisagens no
sentido moderno. As suas figuras são parte determinante da paisagem.
O grande
tema (“central”) da pintura do século XVII, é a luz. Uma iluminação a partir de
uma fonte invisivel. Tratada em Caravaggio, ou La Tour. Podemos, no entanto
dizer que Claude Lorrain, a tratou ousadamente pela primeira vez nas suas
paisagens.
A luz
parece chegar ao observador, a partir de um mundo imaginário, não de um mundo
real.
As suas
paisagens caracterizam-se ainda pela atmosfera calma e pela paleta variada de
tons suaves.
Armando Palavras
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